Accionistas da SLN avisam que dívidas ao BPN comprometem privatização
A Associação de Defesa dos Accionistas da Sociedade Lusa de Negócios (ADASLN) acredita que a reprivatização do Banco Português de Negócios (BPN) estará comprometida enquanto a actual gestão do BPN não chegar a acordo com a SLN relativamente aos créditos que as empresas do grupo contraíram junto do banco.
A Associação de Defesa dos Accionistas da Sociedade Lusa de Negócios (ADASLN) acredita que a reprivatização do Banco Português de Negócios (BPN) estará comprometida enquanto a actual gestão do BPN não chegar a acordo com a SLN relativamente aos créditos que as empresas do grupo contraíram junto do banco.
"Será que se consegue resolver o problema do BPN sem resolver o problema da SLN?", questionou ontem o presidente da ADASLN, num encontro com jornalistas. "É estranho que alguém se atreva a comprar o BPN sem resolver o problema da SLN", sublinhou António Vilela, que representa investidores com 26% do capital da "holding".
Em causa estão créditos que a administração da SLN avaliava em 400 milhões de euros, no final de 2008. E que, segundo foi assumido por antigos responsáveis do BPN, não estão devidamente cobertos por garantias. Além disso, parte dos empréstimos foi contraída por empresas da SLN que enfrentam problemas de viabilidade, o que põe em causa a liquidação das dívidas.
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