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Comércio vai ter mais 50 milhões de euros para comprar equipamento de proteção

O "sucesso" do programa Adaptar levou o Governo a criar uma segunda versão da linha de crédito para as pequenas e micro empresas, o Adaptar 2.0.

lisboa, rua do ouro, terreiro do paço, praça do comércio
lisboa, rua do ouro, terreiro do paço, praça do comércio Paulo Calado
04 de Junho de 2020 às 20:10

O Governo vai criar uma nova linha de crédito para as pequenas e microempresas, com uma dotação de 50 milhões de euros. A linha Adaptar 2.0 é um prolongamento do programa Adaptar, que tem como objetivo apoiar as empresas a adquirir o equipamento de higiene e segurança necessário para o funcionamento das empresas na era pós-covid, como desinfetante ou barreiras de proteção.

No entanto, o Adaptar 2.0 vai mais longe. Segundo o documento publicado pelo Governo, o novo programa pretende facilitar a "adaptação e modernização de estabelecimentos comerciais, financiando investimentos na adaptação ao contexto COVID-19, em frentes de loja, áreas de acesso ao público, etc".

O programa Adaptar tinha igualmente uma dotação de 50 milhões de euros, e esgotou em 10 dias. Destes fundos, 80% eram a fundo perdido para as empresas. Segundo o primeiro-ministro, António Costa, o Adaptar 2.0 terá características "muito semelhantes". As medidas de intervenção no urbanismo e na requalificação dos estabelecimentos serão a fundo perdido, revelou António Costa. 

Além desta linha de crédito o Governo anunciou ainda, para o comércio, a criação de "incentivos à transição digital do modelo de negócio das micro e pequenas empresas, mediante a promoção do comércio eletrónico". O objetivo "não é substituir o comércio de rua pelo comércio eletrónico, mas de colocar o comércio de rua no comércio eletrónico", ressalvou o primeiro-ministro. 

Durante a apresentação dos apoios, António Costa reconheceu que o comércio foi um dos setores mais atingidos pela pandemia, e que "há muitos anos" que não é criado um programa espefíco para apoiar esta atividade. 

O Governo anunciou ainda um apoio de 80 milhões de euros para as empresas que tenham reconvertido a sua atividade para responder às necessidades criadas pela pandemia, tendo passado a produzir bens como ventiladores ou álcool-gel.

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