Criação de empresas desce 0,6% com transportes a manter maior queda
À semelhança do ano anterior, o setor dos transportes manteve a maior queda (-26%; -686 constituições), nomeadamente nos transportes terrestres (-29%; -710 constituições), e sobretudo nas "atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor".
O número de empresas constituídas no primeiro semestre desceu 0,6%, em termos homólogos, com os transportes a manterem a maior queda, sobretudo transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor, segundo dados da Informa D&B.
Até final de junho, foram constituídas 27.723 novas empresas em Portugal, o que corresponde a uma descida de 0,6% face ao período homólogo (-180 constituições), avançou a consultora, em comunicado.
À semelhança do ano anterior, o setor dos transportes manteve a maior queda (-26%; -686 constituições), nomeadamente nos transportes terrestres (-29%; -710 constituições), e sobretudo nas "atividades de serviços de transporte de passageiros, a pedido, em veículo com condutor".
Com quedas mais significativas está também o setor do retalho, com um recuo de 11% (-288 constituições), com destaque para o retalho alimentar (-36%; -210 constituições).
"Apesar de ser ligeira, esta descida segue-se a um ano de 2024 em que a criação de empresas já tinha revelado um recuo face ao ano anterior, interrompendo um ciclo de crescimento contínuo entre 2020 e 2023", apontou a consultora.
Por outro lado, as atividades imobiliárias lideram as subidas na criação de empresas, com um crescimento de 22% face ao período homólogo (+605 constituições), em especial a 'Compra e venda de bens imobiliários' (+24%; +377 constituições).
Já as insolvências desceram 9,3% (-100 insolvências), com 979 empresas a iniciar o processo no período em análise.
A descida ocorre em mais de metade dos setores de atividade, mas mais concentrada no setor das indústrias (-35%; -108 insolvências), nomeadamente na indústria de têxtil e moda (-48%; -95 insolvências), que tinha registado, em 2024, quase o triplo das insolvências do ano anterior.
Ainda assim, apesar deste recuo, é na Indústria têxtil que se concentraram ainda o maior número de insolvências do semestre.
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