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Delta Cafés adopta marca única para 35 países

Maior grupo torrefactor da Península Ibérica pretende chegar ao final de 2013 com um terço das vendas realizadas no exterior

17 de Outubro de 2012 às 14:08

Fruto de um trabalho de "vários meses" com a agência Ivity, liderada por Carlos Coelho, a marca única Delta vai agora ser introduzida faseadamente em Portugal, mas sobretudo no estrangeiro, nomeadamente nos 35 países onde a Delta Cafés já está presente. De forma directa, o grupo está hoje em Espanha (a primeira internacionalização ainda nos anos 80), em França, Luxemburgo, Angola (onde tem uma unidade produtiva, que data do final da década de 90) e no Brasil (a saída mais recente).

A Delta emprega actualmente 3.100 colaboradores, muito longe dos três colaboradores com que Rui Nabeiro começou há 51 anos, reconheceu esta quarta-feira o fundador da empresa.

Aumentar vendas 25%

A meta é crescer, sobretudo lá fora, explicou Rui Miguel Nabeiro: contra 25% do volume de negócios hoje realizado no exterior, a Delta Cafés quer acabar 2013 com 30% das vendas fora de Portugal. A companhia torrefactora vai terminar 2012 com, uma facturação de 308 milhões de euros, estimou o gestor ao Negócios.

Para passar de um quarto para cerca de um terço o peso das exportações nas vendas totais, a Delta Cafés vai ter de "crescer 25% nos próximos dois anos", explicou o gestor, adicionando também "10 novos mercados" até ao final de 2014, que contudo não identificou.

Em Portugal, onde o grupo apesar do "contexto económico altamente competitivo" pretende crescer, Rui Miguel Nabeiro reivindicou uma quota (líder) de 31% da Delta na venda de cafés puros e de 38% no segmento do Horeca (hotéis, restaurantes, cafés), atribuindo ainda uma quota de 42% à marca de cápsulas de café da empresa, a Delta Q.

A "maior torrefactora de café da Península Ibérica", que processa 20 mil toneladas de café por ano, não vai contudo precisar de aumentar a produção para fazer face à nova estratégia comercial expansionista. No final deste ano, explicou Rui Miguel Nabeiro, a ocupação produtiva irá perfazer 75% da capacidade existente da unidade industrial de Campo Maior.

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