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EDP constituída arguida no processo das rendas excessivas

Notificação foi confirmada à revista SÁBADO por fonte oficial da empresa.

EDP
EDP Reuters
13 de Julho de 2020 às 17:24

A EDP foi notificada da constituição como arguida no processo das rendas excessivas, confirmou fonte oficial da empresa à SÁBADO.

A RTP já tinha avançado que a empresa seria constituída arguida, e que o Ministério Público também queria que o antigo secretário de Estado da Energia do Governo Passos Coelho, Artur Trindade, seja também ouvido na condição de arguido.

A RTP aponta também que procuradores querem que o representante da EDP seja interrogado até 24 de julho.

O processo, que investiga contratos de compensação entre a EDP e vários governos que terão alegadamente beneficiado a eléctrica em mil milhões de euros desde 2004, ficará agora com sete arguidos, incluindo António Mexia e João Manso Neto, presidentes da EDP e da EDP Renováveis suspensos de funções na passada semana, e Manuel Pinho, antigo ministro de José Sócrates.

Mexia e Manso Neto são suspeitos de quatro crimes de corrupção ativa (envolvendo Manuel Pinho, Miguel Barreto, João Conceição e Artur Trindade) e um de participação económica em negócio (ligado à barragem de Baixo Sabor, adjudicada a um consórcio que integrou a Bento Pedroso, do grupo Odebrecht, e o grupo Lena).

O processo das rendas excessivas da EDP está há cerca de oito anos a ser investigado pelo DCIAP.

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