Empresas de hotelaria e restauração pedem ação do Governo para enfrentar "tempestade perfeita"
AHRESP alerta que escalada dos preços dos combustíveis e energia e dos custos das matérias-primas, a par com potencial subida dos juro ameaçam a viabilidade dos negócios e do emprego e pede intervenção do Governo.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apelou, esta segunda-feira, ao Governo para lançar um "plano de ação para apoiar as empresas" à beira de uma "tempestade perfeita". "Os aumentos
Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, a AHRESP sinaliza que, "a este contexto económico desfavorável", acresce "a pressão, que já se faz sentir, para a subida das taxas de juro, o que, a ocorrer no curto prazo, terá um impacto arrasador nas nossas empresas, que não terão qualquer capacidade de cumprir".
"Todos estes 'ingredientes explosivos' podem conduzir as empresas e a economia nacional para uma 'tempestade perfeita', colocando em causa a viabilidade dos negócios e o emprego", alerta.
Neste sentido, e após dois anos de crise e de restrições devido à pandemia, a AHRESP defende ser "prioritário" o reforço da competitividade das empresas do setor, "com especial destaque para o fortalecimento dos capitais próprios, das tesourarias e da confiança dos consumidores".
A organização entende assim, que aquando do arranque da época alta, urge garantir que as atividades económicas em causa "tenham condições para contribuir para o aumento riqueza nacional e do emprego, o que só pode acontecer se não houver destruição do tecido empresarial português".
A AHRESP considera, por isso, "fundamental" que "o Governo tenha um olhar especialmente atento a esta conjuntura económica muito preocupante e que crie um plano de ação que permita apoiar as empresas nesta fase crítica de saída de uma pandemia, assoladora para toda a economia nacional".
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