Grupo Pestana equilibra contas das pousadas em 2004
A sociedade Pousadas de Portugal, controlada pelo grupo Pestana, deverá atingir «o equilíbrio dos seus resultados em 2004» afirmou o presidente, José Roquette, em conferência de imprensa.
O Grupo Pestana Pousadas pretende segmentar mais as unidades hoteleiras, por forma a expandir o negócio a nível internacional não perdendo quota nacional. Anteriormente, as pousadas eram divididas em históricas e regionais, uma organização que tem que ser repensada, segundo a administração da empresa.
«Vamos tentar exportar ao máximo as pousadas» referiu Roquette, sublinhando que um dos principais alvos será Espanha.
Neste campo está previsto o desenvolvimento de «benchmarking» com os Paradores espanhóis, que têm o dobro da dimensão das pousadas nacionais, com um taxa de ocupação de 70%.
Mas a estratégia comercial das pousadas não passa só pela sua segmentação, haverá também uma alteração do modelo de gestão por forma a optimizar os recursos. Serão criados núcleos regionais, onde estarão «três ou quatro pousadas lideradas por um director regional».
No final do corrente ano, o Pestana Pousadas prevê já ter o plano executado.
Esta expansão das pousadas, após a privatização da empresa, necessitou de uma reorganização das unidades, dos recursos e da força de trabalho, sublinhou a mesma fonte.
O Pestana Pousadas irá alienar quatro pousadas que não eram rentáveis, Caramulo, Almeida, Castelo do Bode e Serpa que irá representar uma redução de 86 quartos. Roquette explicou que estão em conversações para a venda de três delas, sublinhando que ainda não houve nenhuma oferta para a de Castelo do Bode.
Relativamente aos 70 trabalhadores destas pousadas, o presidente da empresa, referiu que está previsto que eles permaneçam nas unidades após a sua venda.
No entanto, o plano de crescimento também visa a construção de cerca de 100 quartos, avançou o responsável. Como oportunidades de negócio, Roquette apontou a Madeira e a região do Douro como potenciais locais para novas pousadas.
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