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Solverde diz extensão de jogo à Estoril Sol é «gravosa» para seus interesses (act)

O Grupo Solverde, que explora os jogos de azar em Espinho e no Algarve, afirmou hoje que o alargamento da concessão à Estoril Sol e que lhe permitirá a construção de um casino no Parque Mayer, se traduzirá na lesão «gravosa» dos seus interesses.

03 de Outubro de 2002 às 18:06

O Grupo Solverde, que explora as concessões de jogo em Espinho e no Algarve, afirmou hoje que o alargamento da concessão à Estoril Sol e que lhe permitirá a construção de um casino no Parque Mayer, se traduzirá na lesão séria e gravosa dos seus interesses.

A reacção da empresa surge depois do Governo ter aprovado, na semana passada, o aditamento ao contrato de concessão vigente e que garante à Estoril Sol a exploração de mais um casino na Zona de Lisboa, situado no Parque Mayer, até 2020, algo que não se encontrava previsto na lei.

Esta aprovação consagra um regime de excepção exclusivo à Estoril Sol [ESTO] face à proibição da existência de casinos dentro das zonas urbanas e tem como objectivo o financiamento, por parte do Estado e da Câmara Municipal de Lisboa, da reabilitação do Parque Mayer.

«Independentemente dos contornos e fundamentos precisos de tal decisão, a que ainda não teve acesso, tem por certo que tal decisão se traduzirá na lesão séria e gravosa dos seus interesses e direitos, como actual concessionária das zonas de jogo de Espinho e do Algarve», afirma a Solverde em comunicado.

No mesmo documento, a operadora dos casinos de Espinho e Vilamoura acrescenta que pretende recolher «todos os elementos e informações disponíveis, bem como estudar todas as implicações legais e jurídicas desta decisão, tendo em vista vir a adoptar as medidas legais e judiciais que tiver por adequadas à defesa e tutela dos seus legítimos interesses».

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