Governo pede auditoria europeia e vai criar comissão técnica independente
Montenegro: "Ter superado [esta crise] não nos inibe de tratar do que correu menos bem"
Rede "perfeitamente estabilizada", garante REN. Todas as subestações a funcionar
Escolas devem reabrir hoje e funcionar com normalidade
Circulação de comboios da CP normalizada após greve de trabalhadores
Rede do Metropolitano de Lisboa encerrada
"O país está ligado": Transportes a retomar (embora metro de Lisboa ainda esteja fechado) e escolas com orientação para abrir
E-Redes: "Rede reposta a 100% e normalizada"
Espanha recupera 99,95% da rede elétrica, comboios continuam a ser maior problema
Metro de Lisboa reabre. Só falta Linha Verde
Metro de Lisboa com todas as linhas abertas, apesar de "constrangimentos"
Dezenas de voos cancelados nos aeroportos de Lisboa e Porto
Telecomunicações estabilizadas. Operadoras apontam existência de "situações pontuais"
Pinto Luz confirma origem do apagão no país vizinho. Ter informação de Espanha é "prioridade"
Pinto Luz: "Vai demorar dois ou três dias a acertar o aeroporto" de Lisboa
Pinto Luz: "Há partidos que tentaram aproveitar-se de um momento crítico"
Portal das Finanças em baixo. Fisco está a tentar repor o sistema
Empresa que gere rede elétrica de Espanha descarta ciberataque
Impacto na hotelaria e restauração "fez-se sentir". "Maioria dos estabelecimentos impedidos de operar"
Finanças dão mais um dia para cumprir prazos por causa do apagão
Aeroporto de Lisboa enfrenta "desafios", mas "situação está controlada"
TAAG anuncia retoma de voos entre Luanda e Lisboa
E-Redes alerta para eventuais burlas e diz que é desnecessária intervenção nos contadores
"O sistema está a funcionar com produção nacional", sublinha Montenegro
98% dos semáforos de Lisboa a funcionar. Oito parques de estacionamento ainda condicionados
Primeiro-ministro diz que país já quase retomou normalidade
Governo pede auditoria europeia e vai criar comissão técnica independente
Apagão: Despachantes preocupados com constrangimentos no Portal das Finanças
Apagão obriga INE a adiar publicação de dados do PIB e inflação
Parlamento debate apagão a pedido do PCP na quarta-feira
Von der Leyen saúda "responsabilidade coletiva" em momento "sem precedentes"
EUA "curiosos" para saber causas de evento "assustador"
- Conselho de Ministros reúne-se às 11h30
- Montenegro: "Ter superado [esta crise] não nos inibe de tratar do que correu menos bem"
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O Conselho de Ministros vai reunir-se novamente, esta terça-feira, pelas 11h30, para fazer uma atualização na sequência do corte generalizado no abastecimento de energia elétrica, cujas causas continuam por apurar, ou seja, precisamente 24 horas depois do apagão.A informação foi avançada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, aos jornalistas, por volta da meia-noite, à saída da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, numa altura em que estava assegurado o fornecimento de energia a aproximadamente 80% da população.Na sequência do apagão, o Conselho de Ministros aprovou, na segunda-feira, uma resolução declarando "a situação de crise energética" com vista a "garantir os abastecimentos energéticos essenciais ao funcionamento dos serviços essenciais de interesse público e das necessidades fundamentais da população", que esteve em vigor para o período compreendido entre as 11:30 horas do dia 28 de abril de 2025 e as 23:59 horas do dia 29 de abril de 2025, para todo o território de Portugal continental.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu que a resposta à crise desencadeada pelo apagão, registado esta segunda-feira, vai ser alvo de uma avaliação, para se "tirarem todas as conclusões do que correu bem e menos bem" e alterar o que for preciso."O contexto geral de termos superado este momento de grande dificuldade não nos inibe de tratar daquilo que correu menos bem. Creio que o país deu uma grande demonstração de capacidade e de gestão de uma crise (…), mas o que tem de ser corrigido tem de ser corrigido", declarou, por volta da meia-noite, aos jornalistas, à saída da Maternidade Alfredo da Costa.Confrontado com os constrangimentos registados nas comunicações do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) – em concreto com um interregno de 20 minutos -, o primeiro-ministro admitiu ser "provável que tenha havido um período com maior dificuldade nas comunicações", mas ressalvou que o Governo "ainda está a apurar exatamente o que aconteceu"."Não tenho obviamente as conclusões sobre tudo o que aconteceu, mas será naturalmente alvo de todo o apuramento e aprofundamento. Queremos tirar todas as conclusões daquilo que correu bem e do que correu menos bem", afirmou, em declarações transmitidas pelas televisões."Não há nenhuma dúvida: temos de tirar todos os ensinamentos do ponto de vista de gestão da rede elétrica, mas também do ponto de vista do funcionamento dos planos de emergência e de contingência", afirmou.Já relativamente às dificuldades nas comunicações e questionado em concreto sobre a opção das operadoras de redimensionarem as redes, Luís Montenegro explicou que, à semelhança do que sucede com todas partes intervenientes no processo, a sua atuação vai ser sujeita a uma avaliação: "Tentamos gerir com as operadoras a salvaguarda daquilo que era mais urgente, mais premente, essencial e crítico.Agora, todos terão de assumir a sua responsabilidade na avaliação desta situação: aqueles que têm concessão de serviços públicos, aqueles que têm obrigações contratuais com o Estado, aqueles que têm nomeadamente responsabilidade em assegurar as condições de comunicação de emergência. Tudo isso será obviamente alvo de uma avaliação e tudo o que tiver de ser alterado será e se houver responsabilidades a assumir terão de ser assumidas"."Nós fizemos tudo aquilo que podíamos para gerir esta crise", afirmou.
A REN informou esta manhã que a rede de energia em Portugal já está estabilizada e que todas as subestações da rede nacional estão a funcionar.
"A REN Informa que perante o evento absolutamente excepcional, com origem externa, que se verificou ontem às 11:33, e que levou ao blackout de Espanha e Portugal, a REN, um pouco antes das 23:30 do mesmo dia já tinha todas as subestações da Rede Nacional de Transporte repostas", indica um comunicado.
"Faz-se notar que a REN, em estreita colaboração com os Operadores de rede nacionais e internacionais, conseguiu assim repôr a RNT antes do fim do dia de ontem, podendo afirmar-se que a rede está perfeitamente estabilizada", pode ainda ler-se.
Os estabelecimentos de ensino de Portugal continental devem reabrir hoje e funcionar com toda a normalidade, após o apagão de segunda-feira, de acordo com informação do Ministério da Educação.
"Atendendo à reposição de energia elétrica e de fornecimento de água em todo o país durante a noite, os estabelecimentos de ensino devem hoje, terça-feira, reabrir e funcionar com toda a normalidade", diz o ministério, em comunicado.
Na segunda-feira houve constrangimentos em algumas escolas do país.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou desde as 11:30 de segunda-feira, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".
O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.
"O Governo considera que a Educação dos nossos alunos é demasiado importante e que, por isso, não deve ser interrompida, exceto quando não estejam garantidas as condições essenciais de funcionamento e todas as condições de segurança", referiu o ministério.
A circulação de comboios urbanos da CP estava cerca das 07:00 a fazer-se com normalidade, havendo apenas suspensão de alguns de longo curso, depois de ter estado interrompida devido à greve dos trabalhadores, segundo fonte sindical.
A circulação de comboios da CP esteve parada na segunda-feira devido a uma greve dos trabalhadores convocada pelo do SFRCI - Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, que representa revisores de trabalhadores de bilheteiras.
"A circulação de comboios está hoje a manhã acima dos 90%. Nos urbanos a circulação na totalidade, havendo apenas a suspensão de alguns comboios de longo curso na parte da manhã", disse à agência Lusa o sindicalista Luís Bravo.
A greve visou reivindicar melhores condições salariais para todos os trabalhadores da empresa.
"Após exaustivas negociações com a administração da CP -- Comboios de Portugal, foi possível chegar a um acordo satisfatório em relação aos aumentos salariais para o ano em curso, mas este acordo "aguarda deferimento por parte das tutelas governativas desde fevereiro de 2025".
No domingo, num comunicado assinado por 13 estruturas sindicais, entre os quais o SFRCI - Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, os representantes dos trabalhadores acusaram a empresa de ter voltado atrás nas negociações com a justificação de que o Governo não autorizou a proposta que a transportadora iria assinar com os trabalhadores.
Na nota, indicaram que houve uma reunião no sábado à tarde entre a CP e os sindicatos, na qual "o presidente da administração da CP informou todas as organizações sindicais de que o governo não autorizou a administração a aplicar a última proposta" apresentada.
"O presidente da administração informou [os sindicatos, na reunião de sábado] que o Governo recusou a proposta com o argumento de se encontrarem em gestão e não poderem autorizar as medidas previstas no acordo", lê-se no comunicado conjunto.
A Lusa contactou a CP e o Ministério das Infraestruturas e Habitação, mas só obteve uma curta resposta por parte do ministério de Miguel Pinto Luz, que confirmou que a proposta da empresa "não é enquadrável no âmbito das competências de um Governo em gestão".
Na segunda-feira, a CP esclareceu que aumentos da massa salarial superiores a 4,7% precisam de autorização de um Governo em plenas funções e comprometeu-se a retomar o processo de reestruturação das tabelas salariais quando estiverem reunidas todas as condições.
"Uma vez que as soluções implicam um aumento da massa salarial global superior a 4,7%, e que ultrapassam o limite estabelecido pelo Despacho n.º 1103-B/2025, do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, qualquer decisão que ultrapasse esse limite, necessita de autorização tutelar, que neste momento não é possível conceder devido à atual situação de Governo em gestão", esclareceu a CP -- Comboios de Portugal, em resposta escrita à Lusa no domingo.
Os trabalhadores da CP mantêm a greve de dois dias, em 07 e 08 de maio.
As estações do Metropolitano de Lisboa (ML) estavam hoje de manhã encerradas na sequência do apagão no abastecimento elétrico, disse à agência Lusa fonte sindical.
A mesma fonte indicou que a circulação não teve início às 06:30 como habitualmente, que mas deverá reabrir ainda durante a manhã.
A agência Lusa constatou no local o encerramento da estação do Metro do Colégio Militar.
Contactada pela Lusa, a empresa ainda não forneceu informações.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, que continua sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades foram algumas das consequências do "apagão".
O restabelecimento de energia aconteceu de forma gradual ao longo do dia, começando pela zona centro do país.
Até cerca das 22:30, a E Redes informou que tinha sido restabelecida a eletricidade em quatro milhões de casas.
Portugal acordou esta terça-feira "ligado", depois do apagão, com "todos os 6,4 milhões de clientes a terem acesso a energia elétrica, exceto 800 por avaria não relacionada, e o abastecimento de água está "a funcionar praticamente em todo o país".
Eis o ponto de situação feito esta manhã, através de um comunicado do gabinete da presidência do Conselho de Ministros.
Já no que toca aos transportes estão a retomar, com o Governo a indicar que que o metro de Lisboa está a arrancar a operação (o do Porto já voltou à normalidade), apontando que "ainda existem perturbações em algumas linhas devido a problemas distinto em data center, em reposição gradual".
Os comboios estão a funcionar, "com alguma recuperação dos efeitos de greve de 24h" na CP, estando também os aeroportos operacionais, com "alguma recuperação a fazer no HUD/Lisboa", refere a mesma nota.
O Governo descreve ainda uma "situação estabilizada" nos serviços de saúde, dá conta do fornecimento normalizado dos combustíveis, assim como da ausência de perturbações registadas ao nível da segurança ou proteção civil.
A E-Redes informou, esta manhã, que a rede elétrica nacional está a reposta integralmente e a funcionar dentro da normalidade, depois do apagão registado na segunda-feira às 11h30, cujas causas ainda estão por apurar.
"A E-Redes em colaboração com o Operador de Rede de Transporte (REN) colocou em ação o Plano Operacional de Atuação em Crise, no estado máximo de emergência, face aos problemas que afetaram a rede elétrica nacional (...) com o objetivo de proceder à reposição da energia de forma mais célere possível para todos os clientes. Realizámos a religação da rede em cascata (alta, média e baixa tensão), e conseguimos recuperar mais depressa fruto da gestão integrada da rede nos vários níveis de tensão", afirmou o presidente do conselho de administração da empresa, José Ferrari Careto, citado numa nota enviada às redações.
"Temos a rede reposta a 100% e normalizada", frisou.
O abastecimento de eletricidade em Espanha foi recuperado em 99,95% depois do apagão de segunda-feira, disse hoje a distribuidora nacional Red Elétrica.
Numa publicação nas redes sociais, a empresa disse que às 07:00 locais de hoje (06:00 em Lisboa) estava recuperada 99,95% da procura de eletricidade (25.794 megawatts), embora ainda sem haver "total normalização do sistema".
Todas as subestações de Espanha continental voltaram a ter energia durante a madrugada, segundo a Red Eléctrica.
Os aeroportos estão hoje a funcionar sem perturbações em Espanha, enquanto as incidências nos comboios continuam a ser dos maiores problemas causados pelo apagão em Espanha.
Os comboios estiveram totalmente parados na segunda-feira em Espanha, que tem a maior rede de alta velocidade da Europa e a segunda do mundo.
As ligações ferroviárias - tanto suburbanas como de média e longa distância - começaram a ser parcialmente retomadas hoje, mas permanecem várias linhas paradas em todo o país, segundo o Governo.
Mais de 35 mil pessoas foram resgatadas de comboios na segunda-feira e as estações ferroviárias das grandes cidades permaneceram abertas toda a noite, para dar um local de pernoita a milhares de pessoas.
A rede do metro de Madrid reabriu hoje às 08:00 locais (07:00 em Lisboa).
Também o metropolitano de cidades como Barcelona e Valência estão a funcionar hoje, depois do apagão de segunda-feira.
Segundo o Governo, não há registos de problemas de segurança ou incidências no trânsito, para além de engarrafamentos em grandes zonas urbanas.
O Conselho de Segurança Nacional de Espanha voltará a reunir-se hoje, depois de já o ter feito na segunda-feira duas vezes.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse na segunda-feira à noite que não está descartada nenhuma hipótese para explicar o apagão elétrico na Península Ibérica, um "desaparecimento súbito", em "apenas cinco segundos", de 15 gigawatts de produção.
"Nunca tinha acontecido uma queda a zero do sistema", disse Sánchez, numa declaração ao país em Madrid, após a segunda reunião do dia do Conselho Nacional de Segurança de Espanha.
Tanto Portugal como Espanha estão a recuperar lentamente de um incidente que foi descrito como "absolutamente excecional" e que provocou uma falha generalizada de energia, a desconexão das comunicações móveis e perturbações no comércio, na indústria e, sobretudo, na rede de transportes.
O apagão ocorreu às 11:33 de Lisboa e continua sem haver uma explicação oficial sobre as causas do corte de eletricidade.
O Metropolitano de Lisboa reabriu, por volta das 8h, com a entrada em funcionamento da Linha Azul (Reboleira-Santa Apolónia), seguida da Linha Vermelha (Aeroporto-S. Sebastião) e da Linha Amarela (Rato-Odivelas), embora as últimas duas ainda registem "algumas perturbações", indicou fonte da empresa ao Negócios.
A faltar está apenas a Linha Verde (Cais do Sodré-Telheiras).
Foi reposta a circulação em toda a rede do Metropolitano de Lisboa, com a entrada em funcionamento da Linha Verde, pelas 8h36, a única das quatro que faltava após a abertura do serviço das linhas Azul (7h54), Vermelha (7h59) e Amarela (08h14).
Em comunicado, a empresa informa que "registam-se ainda constrangimentos em alguns sistemas, que estão a ser acompanhados e intervencionados, designadamente em acessos mecânicos que irão ser reparados e religados pelas empresas responsáveis pela sua manutenção".
"O Metropolitano de Lisboa continuará a atualizar permanentemente a informação disponível e agradece a compreensão dos seus clientes, assegurando que está a empenhar todos os meios na resolução da situação decorrente da falha generalizada de energia com que o país foi confrontado", refere.
Depois de, na segunda-feira, o apagão ter obrigado ao cancelamento de centenas de voos no aeroporto de Lisboa e no Porto, à luz da informação disponível no portal das duas infraestruturas há aproximadamente meia centena de outros outros previstos para hoje com o mesmo destino.
Segundo a informação que estava disponível, em tempo real, visualizada pelas 9h, no portal do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, desde as 06h45 até às 00h00 há mais de 20 partidas e outras tantas chegadas canceladas.
Já no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, há sensivelmente uma dezena de voos afetados, entre partidas e chegadas.
As redes de telecomunicações já se encontram operacionais, embora ainda estejam a ser reportadas algumas "situações pontuais".
A Nos afirma que a sua rede "está totalmente operacional" e que a situação se encontra "estabilizada". Também a Meo adianta que os serviços "estão repostos quase na totalidade, existindo apenas algumas situações pontuais que estão em fase de resolução durante o dia de hoje".
"As equipas da Nos trabalharam durante a noite para garantir as reconfigurações de rede necessárias ao funcionamento pleno dos serviços" e a operadora afirma continuar "a monitorizar atentamente a estabilidade da rede e eventuais impactos residuais da falha de energia registada".
A Vodafone confirma que o seu serviço se encontra "recuperado na generalidade do território nacional". Ainda assim, "podem verificar-se pequenos focos localizados de perturbação na rede, relacionados com a estabilização do fornecimento de eletricidade decorrente do evento de ontem".
Já a operadora coordenada por Ana Figueiredo, a Meo, afirma que a "rápida resposta com a ativação do Plano de Contingência" permitiu "continuar a garantir os serviços críticos e normalizar as telecomunicações em todo o país, minimizando o impacto da crise energética ".
A operadora liderada por Miguel Almeida sustenta que "o incidente de ontem foi um verdadeiro teste à resiliência das infraestruturas, dos sistemas e das equipas da NOS, demonstrando a nossa preparação e capacidade de resposta para cenários extremos, e o nosso compromisso com a continuidade do serviço prestado".
Os meios de comunicação espanhóis reportam que as empresas de telecomunicações estão a recuperar o sistema, ainda que de forma lenta. Pelas 10h, a Vodafone já tinha 95% do tráfego móvel ativo, a Telefónica somava "mais de 90% dos serviços fixos e móveis" funcionais e a MasOrange já tinha restabelecido 90% dos serviços.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou, esta terça-feira, que "a prioridade agora é restabelecimento e ter informação de Espanha", um dia depois do apagão, cujas causas estão ainda por explicar, mas com origem confirmada no país vizinho.
"Tivemos um apagão generalizado provocado – hoje podemos confirmar - em Espanha. As origens ainda não estão esclarecidas – as autoridades espanholas estão em estreito diálogo connosco mas ainda não têm as razões pelas quais aconteceu", afirmou, durante uma entrevista no Canal Now
"Espanha é fundamental que nos possa municiar com informação daquilo que aconteceu para tirarmos ilações com densidade", declarou, sensivelmente uma hora antes do início do Conselho de Ministros, que se reúne às 11h30, para "fazer balanço" e "tirar já ilações para o futuro".
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, calcula que a atividade no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com centenas de voos cancelados desde o apagão de segunda-feira, leve "dois a três dias" a normalizar.
"Ontem praticamente não houve voos e acumularam e hoje acumulam com os voos de hoje. E, portanto, vai demorar dois ou três dias a acertar o aeroporto", afirmou, numa entrevista ao canal Now, numa altura em que milhares de pessoas se encontram retidas na infraestrutura.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, lamentou, esta terça-feira, o aproveitamento político da crise desencadeda pelo corte generalizado de energia elétrica, defendendo a resposta do Governo em várias dimensões, apesar de reconhecer falhas, nomeadamente no SIRESP.
"Os líderes dos partidos da oposição - justiça seja feita para o Livre, que teve uma enorme maturidade política na forma como falou - tentaram-se aproveitar de um momento absolutamente crítico do país. Nós não nos queremos aproveitar deste momento nem para eleitoralismos. Nós hoje, como ontem, estamos absolutamente comprometidos com ter o país a funcionar normalmente e hoje já está", afirmou, em entrevista ao canal Now.
"Nós fomos capazes de responder em tempo que ninguém acreditaria para uma situação absolutamente única", insistiu.
Defendendo que "não podemos pôr a cabeça debaixo da areia", Pinto Luz também reconheceu problemas. "O SIRESP teve quebras. Há vários anos, para não dizer décadas, andamos a falar do SIRESP. (...) Temos de olhar para o SIRESP de uma vez por todas e, portanto, as falhas que aconteceram ontem não podem acontecer".
O Portal das Finanças continuava, pelas 10:40, em baixo, no seguimento do 'apagão' de eletricidade da passada terça-feira, que ainda coloca entraves ao funcionamento do centro de dados.
Ao que o Negócios apurou, em causa está a desativação do centro de dados e a tentativa de reposição do sistema. A Autoridade Tributária (AT) está a trabalhar para repor o sistema em funcionamento.
O Ministério das Finanças, numa resposta ao Negócios, confirma que "a falha generalizada no abastecimento de energia elétrica, que afetou o território nacional durante o dia de ontem, prejudicou o funcionamento dos sistemas informáticos da AT".
Ainda assim, o gabinete do ministro das Finanças garante que não houve "qualquer anomalia quanto à integridade da informação detida pela AT".
Pelas 12:00, decorrem ainda os trabalhos para repor, "assim que possível", o Portal das Finanças e os "sistemas informáticos que suportam o atendimento ao público". O objetivo é "garantir a segurança e a normalidade do funcionamento da AT", frisam as Finanças.
A empresa responsável pela gestão da rede elétrica de Espanha descartou hoje a possibilidade de o apagão de segunda-feira na Península Ibérica ter sido provocado por um ciberataque à companhia.
"Com as análises que podemos realizar até agora, podemos descartar um incidente de cibersegurança nas instalações da Red Elétrica", disse o diretor de operações da Red Elétrica de Espanha (REE), Eduardo Prieto, numa conferência de imprensa em Madrid.
Prieto insistiu em que não foi detetada "nenhuma intrusão" nos sistemas de controlo da empresa.
Segundo o diretor da REE, a empresa trabalhou desde segunda-feira com o Instituo Nacional de Cibersegurança de Espanha, que está na tutela do Centro Nacional de Inteligência.
"E esta manhã podemos concluir que efetivamente não houve nenhum tipo de intrusão nos sistemas de controlo da Red Elétrica que possa ter provocado o incidente", afirmou.
O sistema de eletricidade de Espanha está normalizado e já superou o primeiro pico de consumo do dia, após o apagão de segunda-feira, disse hoje a empresa.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, disse na segunda-feira à noite que não estava descartada nenhuma hipótese para explicar o apagão elétrico na Península Ibérica, um "desaparecimento súbito", em "apenas cinco segundos", de 15 gigawatts de produção.
"Nunca tinha acontecido uma queda a zero do sistema", disse Sánchez, numa declaração ao país em Madrid, após uma reunião do do Conselho Nacional de Segurança de Espanha.
O apagão, que afetou todo o território de Portugal e de Espanha continentais ocorreu às 11:33 de Lisboa.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) diz que o impacto do apagão, registado esta segunda-feira, "também se fez sentir" nos setores que representa, "com a maioria dos estabelecimentos impedidos de operar, enquanto outros apenas conseguiram funcionar parcialmente, com recurso a soluções alternativas como fornos a lenha, grelhadores ou fogões a gás".
Dado que "a ausência de fornecimento elétrico comprometeu também o funcionamento de alguns equipamentos de frio, essenciais para garantir a conservação adequada dos alimentos dentro dos parâmetros de segurança alimentar", a AHRESP adianta estar "já a preparar, em articulação com a ASAE, um conjunto de orientações claras para apoiar os empresários na gestão desta situação e assegurar o cumprimento rigoroso das boas práticas de segurança alimentar".
"Queremos sublinhar que as empresas dos nossos setores têm um histórico de grande responsabilidade e compromisso com a qualidade e segurança dos produtos e serviços. Não há, por isso, motivos para alarmismo. A situação está a ser acompanhada e, de forma responsável e profissional, os nossos empresários saberão agir com a prudência que a situação exige e a AHRESP está sempre disponível para ajudar em quaisquer dúvidas que surjam", afirma a secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, numa declaração enviada ao Negócios.
No alojamento turístico, a AHRESP dá conta também de que "muitos estabelecimentos reportaram dificuldades no acesso às plataformas de reservas, no processamento de 'check-in' e no atendimento geral ao cliente", lembrando que "o encerramento do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, agravou o panorama, gerando cancelamentos e atrasos que afetam diretamente o turismo nacional"
"Reiteramos a nossa total disponibilidade para colaborar com o Governo, as autoridades e todos os agentes relevantes, acompanhando de perto as medidas adotadas e garantindo que os setores da restauração e do alojamento turístico conseguem minimizar eventuais prejuízos", enfatiza.
Com o Portal das Finanças ainda em baixo depois do "apagão" desta terça-feira, o Ministério das Finanças diz, numa nota enviada ao Negócios, que os contribuintes têm até amanhã ao final do dia para cumprir as obrigações que tinham prazo até ontem e hoje sem penalizações.
"Os prazos de obrigações tributárias e de procedimento tributário que terminaram durante o dia de ontem ou terminem durante o dia de hoje poderão ser cumpridos até ao final do dia de amanhã, sem quaisquer acréscimos ou penalidades", afirma o Ministério das Finanças numa nota enviada ao Negócios.
A ANA diz que a operação nos aeroportos portugueses já decorre com normalidade, "com todos os sistemas operacionais a funcionarem", mas dá conta de "desafios" em Lisboa.
"No Aeroporto de Lisboa, a recuperação dos voos de ontem apresenta maiores desafios, mas a situação está controlada. Regista-se afluência elevada nos balcões das companhias aéreas para reagendamento de voos e de handling para entrega de bagagens", pode ler-se num comunicado enviado ao Negócios.
A ANA indica que está a ser implantado no aeroporto de Lisboa um "plano para tratamento das bagagens articulado com as várias entidades". "Os passageiros vão começar a ser contactados pelas companhias aéreas com informacao sobre a entrega da sua bagagem", informa a gestora dos aeroportos nacionais.
Já nos aeroportos do Porto e de Faro, as operações decorrem regularmente, embora persistam alguns impactos relacionados com os voos cancelados ou atrasados do dia anterior.
Esta manhã, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, disse calcular que a atividade no Aeroporto Humberto Delgado, onde centenas de voos foram cancelados desde o apagão de segunda-feira, leve "dois a três dias" a normalizar.
A transportadora aérea angolana TAAG anunciou hoje que estão retomadas as ligações Luanda-Lisboa-Luanda, após o restabelecimento da capacidade energética do Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, garantindo acomodação gradual dos passageiros afetados.
Em comunicado, a TAAG garantiu também a normalização dos serviços essenciais e salienta que os passageiros impactados com esta disrupção [dado o corte de energia registado na segunda-feira em Portugal] serão acomodados gradualmente nos próximos serviços da transportadora.
A transportadora estatal angolana refere que os pontos de atendimento ao cliente irão manter uma comunicação regular junto dos passageiros, agradecendo a compreensão dos passageiros e clientes diante da "situação de força maior", que afetou o seu plano de viagem.
Na segunda-feira, a TAAG cancelou os voos programados no itinerário Luanda-Lisboa-Luanda, devido ao corte de energia elétrica que condicionou o funcionamento do aeroporto na capital portuguesa.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".
* Lusa
A E-Redes alertou hoje para eventuais burlas na sequência do apagão de segunda-feira e sublinhou que não é necessária intervenção nos contadores de eletricidade, nem é cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações.
"O Operador de Rede de Distribuição sublinha que, exceto em casos de comunicação prévia, não é necessária nenhuma intervenção junto dos contadores de eletricidade e reforça que nunca será cobrado diretamente aos clientes qualquer valor quando são feitas estas deslocações", informou a E-Redes, em resposta escrita à Lusa.
O operador alertou, assim, os clientes para eventuais situações de burla que possam acontecer na sequência do corte de eletricidade que afetou a Península Ibérica e parte do território francês, na segunda-feira.
Caso seja necessária a deslocação de técnicos junto do contador de eletricidade, haverá uma comunicação prévia ao cliente via canais oficiais, vincou a E-Redes.
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
* Lusa
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, frisou esta terça-feira que o sistem elétrico português encontra-se a funcionar "com produção nacional" após o apagão que afetou Portugal e Espanha durante mais de 10 horas na segunda-feira.
Falando após o Conselho de Ministros extraordinário, o líder do Executivo assinalou que "O país está do ponto de vista de abastecimento de eletricidade ligado com normalidade. Todos os 6,4 milhões de clientes de eletricidade em Portugal estão a ser alimentados".
"O sistema está a funcionar com a produção nacional. É importante que as portuguesas e os portugueses saibam que temos capacidade para reiniciar o sistema de produção de energia e depois o seu transporte e distribuição a todos os clientes".
A EMEL – Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa já assegurou o funcionamento de "98% da rede semafórica"."Num total de 570 cruzamentos da cidade, apenas 8 intersecções estão com intervenções em curso", informa.
Num comunicado enviado às redações, a EMEL indica ainda que os postos de carregamento elétrico já estão a funcionar normalmente, bem como a rede de bicicletas partilhadas GIRA, a aplicação ePark para o estacionamento e os parquímetros.
Quanto aos parques de estacionamento, 37 operam normalmente, mas ainda há constrangimentos nos de Alcântara, Alto dos Moinhos, Ameixoeira, Av. Lusíada, Campo das Cebolas, Casal Vistoso, Colégio Militar e Universidade.
O primeiro-ministro saudou esta terça-feira a resposta dada ao apagão energético de ontem, considerando que "é o garante de que estamos preparados para viver dias bons mas também dias menos bons".
"O país está do ponto de vista de abastecimento de eletricidade ligado com normalidade. Todos os 6,4 milhões de clientes de eletricidade em Portugal estão a ser alimentados", indicou.
Quanto aos serviços essenciais, "o abastecimento de água está a funcionar praticamente em pleno em todo o país, o comboio e o metro encontram-se em operação, evidentemente, a recuperar dos constrangimentos que foram criados ontem, o mesmo se passando com o transporte aéreo e a operação aeroportuária. O fornecimento de combustíveis está também normalizado", acrescentou.
Apenas 15 dos 809 agrupamentos escolares de Portugal tiveram problemas com a reabertura. os serviços de saude e emergencia medica encontram-se estabilizados e a funcionar.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que o Governo vai solicitar uma auditoria europeia independente aos sistemas elétricos dos países afetados pelo apagão, para "o apuramento cabal das causas na origem" da falha.
Esta foi uma das decisões anunciadas pelo chefe do Governo, na sequência da reunião do Conselho de Ministros, que ainda decorre. "Precisamos de respostas tão rápidas quanto urgentes e do que depende de nós não vamos poupar esforços no esclarecimento dos portugueses perante problema sério que não teve origem em Portugal" justificou, indicando, em concreto, que a auditoria vai ser pedida à agência de cooperação dos reguladores de energia da União Europeia.
Outra medida prende-se com a criação de uma comissão técnica independente em Portugal que faça "uma avaliação aos mecanismos de gestão e reação desta crise, da resiliência e recuperação do sistema elétrico, da resiliência das infraestruturas e serviços críticos e também ao funcionamento do sistema de proteção civil, de comunicações e da área da saúde".
A proposta - adiantou - é que seja constituída por sete personalidades, um especialista da energia, outro da proteção civil, outro da saúde, e três personalidades indicadas pelo Parlamento.
Com a Assembleia da República dissolvida, Luís Montenegro confirma que, dado que propõe que três dos membros sejam indicados por aquele órgão, a nova comissão ficará operacional a após as eleições legislativas, que se realizam no próximo dia 18.
"Obviamente terá de ser remetido para a próxima legislatura em termos de funcionamento, mas esta não é uma comissão para produzir resultados à pressa. É para aprofundar e avaliar mecanismos de reação e gestão da crise de resiliência de infraestruturas", para "identificar melhorias no futuro".
A Ordem dos Despachantes Oficiais (ODO) mostrou-se hoje preocupada com os constrangimentos no Portal das Finanças, que provocaram "repercussões significativas" nas alfândegas, e pediu a adoção de mecanismos de contingência mais robustos.
"A Ordem dos Despachantes Oficiais manifesta a sua preocupação com os constrangimentos registados no Portal das Finanças, em virtude do corte do abastecimento elétrico esta segunda-feira", afirmou o bastonário Mário Jorge, numa nota enviada à Lusa.
De acordo com a ordem, estão a registar-se "repercussões significativas" no normal funcionamento das alfândegas, com processos de despacho aduaneiro suspensos e mercadorias retidas.
Os despachantes pedem, assim, uma comunicação célere e transparente por parte das entidades competentes, de modo a que a situação possa ser ultrapassada.
"Num contexto já exigente para as empresas exportadoras e importadoras, apelamos à rápida resolução desta situação e à implementação de mecanismos de contingência mais robustos, que mitiguem o risco de paragens semelhantes no futuro", acrescentou o bastonário da ODO.
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
* Lusa
O Instituto Nacional de Estatística (INE) adiou dois dias a publicação de vários indicadores, incluindo a estimativa rápida do produto interno bruto (PIB) para o primeiro trimestre e da inflação.
Na página online da autoridade estatística, é explicado que a divulgação destes dados foi adiada "devido à falha de energia que impediu a conclusão dos trabalhos". Em causa está a estimativa rápida do PIB dos primeiros três meses do ano, a inflação do mês de abril e o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio.
A informação estava prevista para ser divulgada nesta quarta-feira, dia 30 de abril, mas foi adiada para o dia 2 de maio, tendo em conta o feriado do Dia do Trabalhador, na quinta-feira.
Depois de ter crescido de forma expressiva no último trimestre de 2024, a economia portuguesa deve ter travado a fundo no arranque deste ano, com os analistas a apontarem para uma quase estagnação.
E os analistas, segundo as estimativas recolhidas pelo Negócios, apontam para um forte travão da economia portuguesa nos primeiros três meses do ano, ao estimarem que o PIB tenha ficado muito perto da estagnação no primeiro trimestre, ao avançar entre 0% e 0,2% face aos três meses anteriores. Recorde-se que no último trimestre de 2024, a economia cresceu 1,5% em cadeia. Os economistas também antecipam uma abrandamento em termos homólogos.
(Notícia atualizada às 18:05)
O debate de emergência sobre o apagão elétrico pedido pelo PCP foi aprovado pela conferência de líderes parlamentares, anunciou o secretário da mesa da Assembleia da República e deputado do PSD, Jorge Paulo Oliveira.
"A conferência deliberou aprovar o debate sobre a quebra do fornecimento de energia elétrica em Portugal", disse o responsável no final da reunião.
O debate vai realizar-se em sede da Comissão Permanente da AR esta quarta-feira pelas 15:00, com uma primeira intervenção do governo, seguindo-se as intervenções dos partidos, cabendo também ao governo o encerramento.
O PCP considera que ficaram patentes "vulnerabilidades e problemas" no sistema elétrico nacional que devem ser avaliadas, em particular ao nível da soberania.
O partido pede também que se faça um "apuramento rigoroso das causas que estiveram na origem desta falha" e se identifiquem as "opções que se colocam para garantir no futuro a segurança e a soberania energéticas em Portugal".
*Com Lusa
A presidente da Comissão Europeia felicitou esta terça-feira as populações de Portugal e Espanha pela "responsabilidade coletiva e solidariedade" que demonstraram face a um "apagão sem precedentes".
"Ontem [segunda-feira], cidadãos em Espanha e Portugal, e em algumas partes de França, enfrentaram um apagão sem precedentes. Quero felicitá-los pela calma e civismo [...], demonstraram responsabilidade coletiva e solidariedade", disse Ursula von der Leyen, na qualidade de elemento do Partido Popular Europeu
(PPE), durante o congresso desta família política, na cidade espanhola de Valência (leste).
A presidente do executivo comunitário também agradeceu a todos os "polícias, bombeiros e controladores de tráfego" que "trabalharam sob imensa pressão para proteger os cidadãos e preservar a ordem".
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
*Lusa
O Departamento de Estado norte-americano manifestou esta terça-feira "curiosidade" no apuramento das causas do apagão generalizado de segunda-feira em Portugal e Espanha, que qualificou de "assustador".
"Estamos curiosos para saber [as causas do que aconteceu]. Foi uma visão assustadora para os nossos amigos em Espanha e em Portugal", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce.
Bruce não respondeu a perguntas sobre se os Estados Unidos têm informações sobre a origem da falha de energia e encaminhou a imprensa para os governos de Portugal e Espanha.
A responsável observou que não houve "qualquer impacto na operação" das missões diplomáticas norte-americanas em Espanha e Portugal, e explicou que a energia foi "totalmente restabelecida esta manhã".
Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.
Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.
*Lusa
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