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Galp produz mais petróleo e produtos petrolíferos

A Galp aumentou os volumes de produção de petróleo e a refinação. As vendas também subiram se incluídos todos os segmentos. Mas tanto nos produtos petrolíferos como no gás natural as vendas ao consumidor final caíram.

Bloomberg
12 de Outubro de 2015 às 07:53

A Galp está a aumentar os volumes de crude produzido e a quantidade de produtos processados nas suas refinarias. O terceiro trimestre da Galp, que divulgou esta segunda-feira, 12 de Outubro, os dados preliminares da sua actividade, em antecipação dos resultados do terceiro trimestre que serão divulgados a 26 de Outubro, foi assim de sinal positivo nas áreas de exploração e produção bem como refinação e distribuição.

De acordo com o comunicado ao mercado, o aumento da produção média (considerando a produção "net entitlement", ou seja, a que tem impacto nas contas da Galp já que é a que se refere ao que a empresa tem direito depois do pagamento de impostos e comissões onde tem concessões) foi de 55,7%, face ao trimestre homólogo, e de 7,5% face ao trimestre anterior. à Galp coube uma produção, no terceiro trimestre deste ano, de 43,9 mil barris de petróleo equivalente por dia (kboepd), o que se eleva para 45,6 mil barris de petróleo equivalente se considerada a produção média "working interest" (com impostos e comissões de exploração), mais 43,7%. O que significa que a produção de petróleo atingiu 42,2 mil barris por dia, de acordo com os dados da Galp.

A esta subida não ficará alheio o contributo da terceira unidade de produção no Brasil, e ao contributo da quarta unidade que não estavam instaladas há um ano antes.

Na refinação, a Galp teve um trimestre também de crescimento. As matérias primas processadas aumentaram 17,5% para totalizaram 29.814 mil barris de petróleo equivalente, o que se manteve estável face ao trimestre anterior. A Galp não divulga nesta fase a margem de refinação que obteve, mas a nível internacional o benchmark foi, no trimestre, em média de 6,2 dólares por barril. 

Já a venda de produtos petrolíferos atingiu os 4,8 milhões de toneladas, mais 8,7%, mas à conta da actividade grossista. Já que a clientes directos o volume do negócio caiu 0,6% para 2,4 milhões de toneladas. 

A actividade ao cliente directo da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, também caiu, em volume, no gás natural e electricidade. Caiu 3,4% para 933 milhões de metros cúbicos. Mas se considerados o "trading" (mercados internacionais) que subiu 36,3% as vendas totais aumentaram 13,5% para 1.909 milhões de metros cúbicos. Já é o segundo trimestre consecutivo em que as vendas em "trading" são maiores do que as vendas a clientes directos. 

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