Nuno Ribeiro da Silva: "Há um plasmar muito forte da matriz ideológica do PCP e do Bloco no Orçamento"
O presidente da Endesa Portugal considera que a influência do PCP e do Bloco de Esquerda é perceptível em medidas como o aumento da carga fiscal para empresas com lucros acima de 35 milhões de euros.
Analisando o Orçamento do Estado para 2018, o presidente da Endesa Portugal considera que a influência do PCP e do Bloco de Esquerda é perceptível no documento.
"Há de forma evidente neste Orçamento um plasmar da matriz ideológica do conjunto dos partidos que suportam o Governo. Muito forte", disse Nuno Ribeiro da Silva em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
"Manifestamente há um balanço que é penalizador, persecutório e de carimbo ideológico evidente relativamente à actividade empresarial", defende o antigo secretário de Estado da Energia de Cavaco Silva.
Essa influência é perceptível, por exemplo, no aumento da derrama do IRC para empresas com lucro acima de 35 milhões de euros, aponta o líder da eléctrica na entrevista que pode ser lida no Negócios na segunda-feira, 4 de Dezembro, e ouvida na Antena 1 no domingo, 3 de Dezembro.
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