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O efeito dos hospitais aos aeroportos, passando pelas comunicações e multibanco

O apagão que atingiu Portugal a partir de cerca das 11:30 afetou praticamente todos os setores da economia nacional. Os planos de contingência ativados permitiram manter os serviços críticos funcionais.

28 de Abril de 2025 às 20:46

Hospitais em serviços reduzidos

Muitas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) adiaram a atividade programada, nomeadamente, consultas e cirurgias, devido ao apagão desta segunda-feira, indicou o Ministério da Saúde. De acordo com a informação prestada pela tutela ao Negócios, todos os hospitais ativaram os planos de contingência e os geradores foram automaticamente ativados a partir do momento em que se registou a falha de energia desta manhã.

Aeroportos forçados a cancelar voos

O apagão energético levou ao cancelamento de quase 100 voos no aeroporto de Lisboa. Até às 15h47, entre chegadas e partidas, o portal do aeroporto Humberto Delgado contabilizava 95 voos cancelados e seis desviados para outros destinos. O acesso ao terminal do aeroporto estava condicionado, para restringir a entrada a quem tinha voo marcado. O aeroporto de Lisboa foi especialmente afetado: a previsão apontava para que não houvesse partidas até às 22h. No aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, o número de voos afetados foi muito menor, tal como em Faro. A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) acionou os planos de contingência e recomendou aos passageiros que não se dirijam aos aeroportos e que aguardem por informações adicionais.

Postos de combustível encerrados

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC)revelou que a maior parte dos postos de abastecimento de combustível "estão parados".Apenas "os que têm geradores muito potentes é que estão a funcionar", disse ao Negócios Mafalda Trigo, vice-presidente, alertando que se trata de um minoria. A ANAREC desaconselha os automobilistas a acorrerem às bombas. A Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEC) está a fazer a gestão da distribuição de combustível a serviços prioritários, de forma a garantir que não há falhas em serviços essenciais, sabe o Negócios.

Operadoras ativam planos de contingência

As fortes perturbações nas redes de telecomunicações levou as principais operadoras do setor a ativar os respetivos planos de contingência. Meo, Nos e Vodafone admitem que a regularização dos serviços poderá demorar.

Multibanco com perturbações

Embora a rede Multibanco, operada pela SIBS, tenha continuado a operar, a falta de energia em caixas ATM e em dispositivos de pagamento provocou dificuldades. No setor financeiro, alguns bancos tiveram de colocar as agências a funcionar à porta fechada.

Super e hipermercados fecham portas

Na sequência do apagão houve muitos supermercados e hipermercados que já fecharam ou preparam-se para o fazer, apesar de terem geradores, invocando a segurança dos clientes, dos trabalhadores e a segurança alimentar.

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