JLL apela a promoção imobiliária nos grandes terrenos de Lisboa
O desenvolvimento imobiliário de grandes terrenos existentes em cidade de Lisboa é um dos grandes desafios que a consultora imobiliária JLL identifica para o futuro a curto e médio prazo.
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Os terrenos da antiga Feira Popular de Lisboa em Entrecampos e espaços nas Amoreiras e em Alcântara são alguns dos exemplos deixados para comprovar esta dinâmica.
"São projectos com grande escala que requerem promoção de raiz e que, além de revitalizarem e dinamizarem estas zonas, são estruturantes para toda a cidade", posicionou o director-geral da JLL, Pedro Lancastre, esta quarta-feira, 19 de Janeiro.
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É também uma forma de encontrar solução para um problema a acentuar-se na capital: a falta de espaço para instalar escritórios. No ano de 2016 foram absorvidos 140.946 metros quadrados, 54% dos quais para expansão ou entrada de novas empresas. A área média nos negócios foi de 719 metros quadrados.
"Se as empresas internacionais não encontrarem no nosso mercado, escritórios modernos e com condições que respondam plenamente aos seus requisitos e aos seus elevados padrões de qualidade, muito rapidamente poderão procurar alternativas noutros destinos para se instalarem", advertiu o gestor.
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A expectativa da JLL é de que, até ao final de 2018, a nova oferta especulativa neste ramo irá aumentar, "demonstrando a confiança que os promotores depositam na evolução positiva do mercado de escritórios".
A zona histórica e ribeirinha de Lisboa, com a afirmação do eixo do Cais do Sodré após a instalação da sede da EDP, é encarada como uma localização privilegiada para o futuro desta actividade. Há aí 30 mil metros quadrados de projectos de novos escritórios em curso.
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Por sua vez, a consultora antevê que o volume de investimento em imobiliário comercial português ultrapassará a fasquia dos mil milhões de euros em 2017, pelo terceiro ano consecutivo.
2016 fechou nos 1.254 milhões de euros, o que representou uma quebra de 29% face ao ano anterior. Reino Unido e França foram as nacionalidades a pesar mais neste tipo de investimento.
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As transacções do Campus de Justiça por 235 milhões de euros, do Algarve Shopping e da Estação Viana por 177 milhões, de um portefólio de supermercados Continente por 164, do edifício Monumental por mais de 50 milhões de euros e da sede da Nos por outros 50 milhões estiveram em destaque.
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