Latino de Clementina veste 20 mil agentes da PSP
A 10 de janeiro de 1986, depois de 11 de trabalho no grupo TMG e outros três na Kispo, Clementina Freitas tornou-se empresária. Começou por trabalhar para um cliente inglês, com uma primeira encomenda de 40 mil calças clássicas, que foram produzidas em regime de subcontratação.
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Entretanto, como Clementina não queria fazer o mesmo que todos faziam, decidiu especializar a empresa num nicho: produção de uniformes e equipamentos táticos para as forças militarizadas, num espaço de 450 metros quadrados em Famalicão.
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À boleia de um sócio conhecedor do mercado angolano, entre 1989 e 1997 eram vários aviões semanais que levavam carga para este PALOP, num total anual da ordem das 100 mil peças por coleção.
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Com o crescimento da Latino, que entretanto alargou o seu nicho ao vestuário técnico-profissional, Clementina decidiu, em 2001, mudar as instalações industriais para Braga, onde ainda hoje se mantém, numa área coberta de três mil metros quadrados e que deverá duplicar em breve, em resultado de um investimento de um milhão de euros.
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Uma expansão que, prevê a empresária, deverá também quase duplicar a faturação da Latino Group - que chegou aos 3,6 milhões de euros no ano passado - para 6,4 milhões de euros.
Entretanto, a empresa bracarense chegou a acordo com o Ministério da Administração interna para equipar a PSP dos pés à cabeça durante os próximo cinco anos.
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Segundo o Jornal T, da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a partir deste mês a Latino está a gerir uma plataforma de "e.commerce", com acesso reservado em exclusivo aos 20 mil agentes da PSP, onde estes podem adquirir online todas as peças de fardamento de que necessitem.
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"Trata-se de um desafio enorme em termos logísticos", reagiu Clementina Freitas ao Jornal T.
A Latino Group exporta cerca de 90% da sua produção e emprega meia centena de pessoas.
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