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Lucro da Corticeira Amorim deverá sofrer queda de 15% em 2020, diz CaixaBank/BPI
O resultado líquido da empresa portuguesa deverá sofrer uma queda homóloga de dois dígitos no ano passado, de acordo com as estimativas do CaixaBank/BPI. Os números serão divulgados dia 24 de fevereiro.
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O lucro líquido da Corticeira Amorim deverá sofrer uma queda homóloga de 15% para os 64 milhões de euros no ano passado, face aos 74,9 milhões de euros registados em 2019, de acordo com as estimativas dos analistas do CaixaBank/BPI, divulgadas hoje.
Numa nota a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento aponta também para uma queda do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2% para os 121,7 milhões de euros em 2020, comparando com os 124,7 milhões de euros reportados no mesmo período do ano anterior.
Ainda assim, os analistas "esperam que a empresa apresente uma melhoria contínua na sua margem do EBITDA", que passará de 16% em 2019 para os 16,5% em 2020, segundo a estimativa. Esta margem permite perceber a relação entre o lucro líquido da empresa e o EBITDA. Estando a margem a aumentar significa que a distância entre os dois parâmetros é cada vez menor.
Nas previsões, os analistas notam que as quedas serão idênticas noutras empresas do mesmo setor, como é o caso da Oeneo, a segunda maio produtora de rolhas de cortiça do mundo atrás da Corticeira Amorim.
No ano passado, numa entrevista à Bloomberg, o líder da Corticeira Amorim, António Rios Amorim, previa que as receitas da empresas sofressem uma queda homóloga de 6% para os cerca de 735 milhões de euros no final do ano, devido à queda na venda de vinho e champanhe nos restaurantes e hóteis.
O que parece bater certo agora com as previsões dos analistas que, em termos de receitas, apontam para um declínio na ordem dos 6%, em termos homólogos, para os 735,7 milhões de euros.
Na mesma entrevista, Rios Amorim apontava para uma recuperação em 2021, com as receitas a subirem de novo para os 780 milhões de euros. O CEO da maior produtora de cortiça do mundo alertava ainda que, caso as condições atuais melhorassem, poderia voltar a distribuir dividendos extraordinários em 2021, depois de ter cancelado o pagamento em 2020 ano devido à pandemia.
Numa nota a que o Negócios teve acesso, o banco de investimento aponta também para uma queda do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2% para os 121,7 milhões de euros em 2020, comparando com os 124,7 milhões de euros reportados no mesmo período do ano anterior.
Nas previsões, os analistas notam que as quedas serão idênticas noutras empresas do mesmo setor, como é o caso da Oeneo, a segunda maio produtora de rolhas de cortiça do mundo atrás da Corticeira Amorim.
No ano passado, numa entrevista à Bloomberg, o líder da Corticeira Amorim, António Rios Amorim, previa que as receitas da empresas sofressem uma queda homóloga de 6% para os cerca de 735 milhões de euros no final do ano, devido à queda na venda de vinho e champanhe nos restaurantes e hóteis.
O que parece bater certo agora com as previsões dos analistas que, em termos de receitas, apontam para um declínio na ordem dos 6%, em termos homólogos, para os 735,7 milhões de euros.
Na mesma entrevista, Rios Amorim apontava para uma recuperação em 2021, com as receitas a subirem de novo para os 780 milhões de euros. O CEO da maior produtora de cortiça do mundo alertava ainda que, caso as condições atuais melhorassem, poderia voltar a distribuir dividendos extraordinários em 2021, depois de ter cancelado o pagamento em 2020 ano devido à pandemia.