Concorrência vai dar luta à Vodafone na operação sobre Media Capital/Altice
A Autoridade da Concorrência vai contestar a providência cautelar da Vodafone que pediu a suspensão da análise da operação de compra da Media Capital pela Altice.
A Autoridade da Concorrência já foi citada pelo tribunal sobre a providência cautelar da Vodafone, que pediu em tribunal a suspensão da análise por parte da entidade liderada por Margarida Matos Rosa (na foto) da compra da Media Capital pela Altice. "Sim, já fomos citados", disse ao Negócios fonte oficial da Autoridade da Concorrência, acrescentando que "decorre o prazo para contestação, que é o que a AdC vai fazer". A Vodafone interpôs uma providência cautelar para suspender a investigação que a AdC está a fazer à operação que pretende juntar Media Capital e Altice Portugal, tendo já manifestado vontade de avançar também com uma acção principal para que seja dado como extinto o procedimento por oposição vinculativa da ERC. É que a Vodafone alega que a votação por maioria e não por unanimidade da ERC chega para que a operação seja chumbada e nem sequer seja analisada pela AdC. O conselho da ERC, ainda na altura em que Carlos Magno presidia à instituição, votou a operação, tendo dois elementos - dos três existentes à data - votado contra. Apenas Carlos Magno votou a favor de a operação seguir para a AdC, o que foi considerado suficiente para fazer avançar o processo. A Vodafone tem contestado. E chegou aos tribunais. A AdC abriu há cerca de um mês uma investigação aprofundada à compra da Media Capital pela Altice.
"Sim, já fomos citados", disse ao Negócios fonte oficial da Autoridade da Concorrência, acrescentando que "decorre o prazo para contestação, que é o que a AdC vai fazer".
A Vodafone interpôs uma providência cautelar para suspender a investigação que a AdC está a fazer à operação que pretende juntar Media Capital e Altice Portugal, tendo já manifestado vontade de avançar também com uma acção principal para que seja dado como extinto o procedimento por oposição vinculativa da ERC.
É que a Vodafone alega que a votação por maioria e não por unanimidade da ERC chega para que a operação seja chumbada e nem sequer seja analisada pela AdC. O conselho da ERC, ainda na altura em que Carlos Magno presidia à instituição, votou a operação, tendo dois elementos - dos três existentes à data - votado contra. Apenas Carlos Magno votou a favor de a operação seguir para a AdC, o que foi considerado suficiente para fazer avançar o processo.
A Vodafone tem contestado. E chegou aos tribunais.
Mais lidas