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Um "site", um livro, uma revista

É frequente escutarem-se candidatos a empreendedor que gostavam de lançar o seu próprio negócio

25 de Novembro de 2010 às 10:17

Um "site"

Inspire-se nas ideias alheias

Nem sempre o espírito empreendedor encontra as ideias que podem resultar num novo projecto. O Springwise dá uma ajuda.

Nem sempre o espírito empreendedor encontra as ideias que podem resultar num novo projecto. O Springwise dá uma ajuda.

É frequente escutarem-se candidatos a empreendedor que gostavam de lançar o seu próprio negócio, mas a quem falta uma ideia. E esse desejo não se pode concretizar sem se dispor da outra metade necessária para que um projecto tenha "pernas para andar".

O "site" Springwise.com, sedeado em Amesterdão, Holanda, tem como objectivo ajudar a contornar esta questão. O seu objectivo é o de monitorizar novas ideias de negócios lançadas em todo o Mundo e colocá-las à disposição de quem tenha espírito empreendedor mas precise de inspiração. Como referem os responsáveis do "site", trata-se de fornecer "alimento para o cérebro" sobre projectos que podem ser recriados e adaptados a qualquer mercado e que são detectados num total de 70 países.

Para facilitar a utilização o Springwise organiza as ideias por sectores de actividade, o que permite, a quem tenha já experiência profissional numa determinada área e queira aproveitá-la, procurar inspiração no local certo.

Em cada sector, é possível recolher informação sobre os produtos ou serviços oferecidos por empresas que já estão no terreno com sucesso e os respectivos endereços de Internet. Consulte o Springwise e encontre a ideia de que anda à procura.

Um Livro

A inovação como um sistema

“Transforme o modo como a sua empresa inova”. Peter Skarzynski e Rowan Gibson explicam como transformar esta sugestão em realidade.

“Transforme o modo como a sua empresa inova”. Peter Skarzynski e Rowan Gibson explicam como transformar esta sugestão em realidade.

A inovação deve fazer parte do ADN de uma empresa. Partindo deste princípio, Peter Skarzynski e Rowan Gibson escreveram "Inovar no Essencial", uma edição da Harvard Business Review.

Para lá chegar, os autores percorrem cinco etapas. Na primeira analisam as três condições prévias para que a inovação se torne uma realidade e mostram como se deve construir, de forma sistemática, as bases para novas percepções estratégicas. Na segunda etapa explanam as regras de concepção destinadas a alargar e melhorar o canal de inovação de uma empresa. Uma terceira explica como é que uma empresa pode construir uma arquitectura de inovação que lhe permita enquadrar as oportunidades de investimento no contexto da sua estratégia empresarial. Uma quarta etapa fornece indicações úteis para as empresas gerirem e multiplicarem os seus recursos de inovação, enquanto a última aponta conselhos práticos sobre a avaliação e ajuste do desempenho da inovação.

"Defendemos que é perfeitamente possível impulsionar o desempenho da inovação na sua empresa de forma radical e duradoura, mas isso só pode ser feito se estiver preparado para transformar a inovação numa capacidade empresarial sistémica", escrevem Skarzynsi e Gibson.

Uma Revista

O homem dos aviões de papel

A Red Bull registou, no ano passado, um volume de negócios de 3,2 mil milhões de euros. Cerca de 35% deste valor é aplicado na promoção da marca austríaca.

A Red Bull registou, no ano passado, um volume de negócios de 3,2 mil milhões de euros. Cerca de 35% deste valor é aplicado na promoção da marca austríaca.

"Chamar a atenção de forma pouco convencional tornou-se a marca registada de Mateschitz" nota a "Isto é Dinheiro". E quem é Dietrich Mateschitz? Antes da revelação final, abra-se parêntesis com uma resposta desconcertante: foi o homem que criou o Campeonato do Mundo de Aviões de Papel.

Dietrich Mateschitz é milionário e, acima de tudo, o dono da Red Bull, que agora conquistou o Campeonato do Mundo de Fórmula 1 com o alemão Sebastian Vettel. "Fica a dúvida se o negócio dele é produzir bebidas ou ideias mirabolantes", constata a revista brasileira.

Este austríaco de 66 anos criou o mercado de bebidas energéticas, há 28 anos, e de então para cá o seu negócio tem voado muito mais alto que os aviões de papel, embora o "marketing" seja uma ferramenta que não dispensa para alcançar os seus objectivos. "Com apenas cinco anos de Fórmula 1, a Red Bull Racing conseguiu alcançar uma exposição que a tradicionalíssima Ferrari, de Fernando Alonso e Felipe Massa, de acordo com um levantamento realizado pela consultora britânica MargauMatrix", escreve a "Isto é Dinheiro". A Red Bull transformou-se numa máquina de fazer dinheiro e dá asas à fortuna de Mateschitz. O resto da história, deliciosa, pode ser lida na revista brasileira.

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