Um "site", Um Livro, Uma Revista
Tema do momento, considerado pelos economistas como uma peça-chave para tirar Portugal da crise e entrar numa nova era de crescimento, a produtividade depende de decisões e comportamentos individuais concretos que não dependem de grandes decisões políticas.
Um "site"
Aumentar a produtividade
No "site" da revista "Inc.", conheça sete hábitos de pessoas produtivas que pode aplicar ao seu dia-a-dia.
A primeira sugestão é a de criar vários objectivos fáceis de alcançar. Por exemplo, não valerá muito a pena escrever num papel que é preciso lançar um "website" para a empresa, mas já poderá ser mais útil definir os primeiros passos a dar e começar a trabalhar para os cumprir. Realizar várias tarefas em simultâneo é um erro. É preferível focar a atenção numa e realizá-la. Depois, é necessário eliminar as fontes de distracção, aquelas que desconcentram e atrasam a realização das tarefas.
O correio electrónico pode ser um travão à produtividade. Agende a verificação, por exemplo, três vezes por dia, em vez de o fazer de dez em dez minutos. Também pode usar o telefone em vez de uma sucessão de trocas de mensagens para esclarecer um problema. É mais eficaz. Saiba mais em www.inc.com.
Um livro
Uma mente, dois sistemas
"Thinking, Fast and Slow", de Daniel Kahneman, prémio Nobel da Economia em 2002, desfaz alguns mitos sobre a racionalidade.
Um dos protagonistas mais relevantes entre aqueles que se têm dedicado a desconstruir alguns mitos dados como adquiridos é Daniel Kahneman, prémio Nobel da Economia em 2002. Em "Thinking, Fast and Slow", o seu livro mais recente, Kahneman, que não é economista, volta ao tema e constrói uma obra acessível, com vastos exemplos que ilustram as suas teses.
O autor sublinha que muitas decisões são inconsistentes, emocionais e distorcidas por preconceitos. E expõe aquele que é, na sua perspectiva, o funcionamento da mente. Esta, diz Kahneman, funciona em dois níveis: o "sistema 1" e o "sistema 2".
O primeiro é onde se formam julgamentos sobre pessoas e situações, mesmo com base em informação escassa. É o sistema que leva alguém a decidir comprar acções de uma determinada, apenas por tem uma boa impressão geral sobre os produtos que vende. O "sistema 2" é mais lento e ponderado, o local de onde podem resultar as melhores decisões.
Uma revista
Facebook versus Wall Street
Para a oferta pública inicial, o Facebook aliou-se a grandes bancos de investimento de "Wall Street". Será um problema?, pergunta a "Business Week".
Não é caso para menos. No mundo das tecnologias e da Internet, o Facebook, com os seus perto de 850 milhões de utilizadores em todo o Mundo, é o grande fenómeno actual. As previsões apontam para uma avaliação da empresa no intervalo entre 75 e cem mil milhões de dólares, um valor tanto mais surpreendente quando está em causa um negócio que arrancou apenas há meia dúzia de anos e que, beste período, parece ter conseguido alcançar a capitalização bolsista de nomes consolidados como a Amazon.
Na revista "Bloomberg Business Week", o colunista Brad Stone analisa a oferta pública inicial e o facto de, para a concretizar, Mark Zuckerberg, o seu principal responsável, ter decidido aliar-se aos grandes bancos de investimento de "Wall Street". Para Stone, há consequências a retirar da decisão e uma delas está no facto de milhões de utilizadores defenderem valores que envolvem juízos negativos sobre as grandes casas de investimento.
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