Têxtil

Portugueses e moçambicanos unem-se

O consórcio luso CAFA, que congrega as três empresas portuguesas do ramo têxtil e o grupo moçambicano Intelect Holdings, criaram a Mozambique Cotton Manufactures (MCM-Industrias Têxtil, S.A.), que pretende tornar-se "um player mundial" no sector algodoeiro e na área têxtil até 2015, disse aos jornalistas o presidente da Mundo Têxtil, José Pinheiro, após a apresentação do projecto na capital moçambicana, Maputo.

"É necessário criar infraestruturas de apoio, porque a internacionalização tem tudo a ver com as certificações e ambientes, e só quando estas infraestruturas estiverem criadas é que podemos avançar em força para a exportação", referiu José Pinheiro.

A entrega da fábrica, localizada na zona de Marracuene, na província de Maputo, no sul do país, ao consórcio luso moçambicano, foi formalizada pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) em Moçambique.

Em declarações à Lusa, o presidente do IGEPE, Apolinário Panguene, lembrou que as autoridades moçambicanas detinham 30% do capital social da paralisada Riopele, cuja venda agora representou uma arrecadação de 1,5 milhões de dólares para o Estado.

Apolinário Panguene destacou a importância da restauração da fábrica no desenvolvimento do país que tem uma indústria têxtil quase inexistente. Em breve, os novos accionistas da antiga Riopele prevêem produzir 7,5 mil toneladas algodão, num processo em que serão envolvidos 10 mil produtores.

Founder abre programa em Lisboa

O programa Founder Institute é em part-time, e tem a duração de quatro meses. Através dele, empreendedores já existentes ou potenciais, incluindo quadros de empresas que promovam o intra-empreededorismo, podem lançar a sua empresa, recebendo formação de peritos e apoio de CEO de start-ups de sucesso, sem ser necessário despedir-se dos seus empregos. As inscrições estão abertas em http://fi.co/apply/lisbon/pr até ao fim do mês.

Candidaturas

QREN com 'guichet' contínuo

"As medidas de simplificação incluem ainda a conversão do incentivo reembolsável em capital e a abolição da exigência de garantia bancária no encerramento de projetos", acrescenta o documento.

Recessão bateu forte nas PME

A nível europeu, "apesar da conjuntura desfavorável, as PME mantiveram-se enquanto espinha dorsal da economia europeia, representado mais de 98% das empresas, com cerca de 20,7 milhões de empresas e mais de 87 milhões de trabalhadores", lê-se num comunicado da Comissão Europeia. Lusa