Alibaba processada por vender bens de luxo falsificados

Marcas como a Gucci ou a Yves Saint Laurent acusam a retalhista online chinesa de vender bens de luxo falsificados. A companhia liderada por Jack Ma rejeita as acusações e promete combatê-las em tribunal.
Alibaba processada por vender bens de luxo falsificados
André Cabrita-Mendes 18 de Maio de 2015 às 11:54

A Alibaba está a ser processada por várias marcas de luxo por alegadamente vender produtos de contrafacção. O processo contra a retalhista online chinesa foi interposto pela Kering, grupo francês que detém marcas como a Gucci ou a Yves Saint Laurent.

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As marcas pretendem ser indemnizadas pelos danos causados e também interpuseram uma providência cautelar para impedir a retalhista de vender estes produtos.

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O grupo Kering acusa a Alibaba de encorajar, ajudar e lucrar com a venda de produtos falsificados de várias marcas, segundo o processo que deu entrada num tribunal de Nova Iorque no final da semana passada.

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Uma mala de contrafacção da Gucci, por exemplo, era vendida por dois a cinco dólares numa plataforma da Alibaba, valor que contrasta com os 795 dólares cobrados por uma mala autêntica.

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Em reacção, a empresa liderada por Jack Ma rejeitou as acusações da Kering. "Acreditamos que esta queixa não tem base e vamos combatê-la vigorosamente", disse em comunicado.

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A Alibaba salienta que tem estado a trabalhar com inúmeras marcas para ajudá-las a proteger a sua propriedade intelectual, mas que "infelizmente, o grupo Kering escolheu o caminho da litigação em vez do caminho da cooperação construtiva".

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A contrafacção assume grandes proporções na China. Em 2013, as autoridades de Pequim prenderam 59 mil pessoas e apreenderam nove mil toneladas de produtos falsificados num total de 28 mil milhões de dólares.

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