Primavera manda para casa dois terços dos 300 funcionários em Braga e Lisboa
Dois em cada três colaboradores da Primavera em Portugal estão já a trabalhar a partir de casa, "num modelo de trabalho rotativo que protegerá em simultâneo os colaboradores, as suas famílias e a empresa".
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"Com este modelo garantiremos que a empresa se mantém a laborar e estaremos a colaborar com as entidades de saúde no sentido de evitar ao máximo a propagação do vírus", disse ao Negócios o co-CEO, José Dionísio.
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Nos escritórios de Braga (sede) e de Lisboa, a tecnológica emprega atualmente cerca de 300 pessoas. Fora do país, a empresa fundada em 1993 tem instalações em Madrid (Espanha), Luanda (Angola), Maputo (Moçambique) e na ilha de Santiago (Cabo Verde).
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E se as escolas fecharem, o empresário garante que o plano de contingência prevê que "todas as pessoas com doenças crónicas e pais/mães que precisem de ficar em casa com os filhos (…) possam ficar em regime de trabalho à distância até a situação de crise de saúde pública estar completamente resolvida".
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"Acreditamos que se todos tomarem medidas de contingência idênticas, conseguiremos estancar a propagação do novo Coronavírus Covid-19 e contribuir para minimizar os danos na economia do país. Mas essa responsabilidade é de todos nós e não apenas das entidades governativas", advertiu José Dionísio.
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Das viagens à formação
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Até ao momento, o maior impacto do Covid-19 sente-se no cancelamento das viagens para prestar apoio tecnológico às empresas sobretudo no país vizinho e nos mercados africanos. É que, apesar de ter equipas locais, era frequente ter consultores em trânsito pelos vários países.
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Também a Primavera Academy, que anualmente forma milhares de pessoas, cancelou todas as ações de formação em sala em Lisboa e em Braga, que serão reagendadas ou irão decorrer online. Suspenso ficou também o projeto Primavera Education, um programa de literacia digital que visa aproximar os estudantes do ensino secundário e superior ao mundo do trabalho.
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