Sonae vende posição na israelita Reblaze à alemã Link11

A empresa premiada de soluções de cibersegurança adquiriu a Reblaze, que contava, entre os seus investidores, com a Bright Pixel, braço de investimento em capital de risco do grupo liderado por Cláudia Azevedo.
Eduardo Piedade, director da Sonae E.Ventures
Direitos Reservados
Rui Neves 01 de Fevereiro de 2024 às 09:43

A antiga Sonae IM, atual Bright Pixel, braço de investimento em capital de risco do grupo Sonae, continua a explorar novas oportunidades de expansão do seu potefólio ativo, que inclui atualmente mais de 40 empresas de todo o mundo, tendo ainda há pouco dias liderado a ronda de investimento Série B da startup de cibersegurança israelita Vicarius.

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Pelo caminho, vai fazendo alguns desinvestimentos ("exits"), como aconteceu agora, com a Bright Pixel a desinvestir na Reblaze, empresa israelita onde o grupo português tinha participado na ronda de financiamento série A, em 2018, ao lado de nomes como a JAL Ventures e a Data Point Capital, pelo potencial e impacto da solução da startup sediada em Tel Aviv.

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"A Link11, empresa premiada de soluções de cibersegurança nas áreas de desempenho, rede e proteção da web na Europa, adquiriu a Reblaze, um líder internacional no fornecimento de aplicações ‘web cloud-native’ e proteção de APIs (WAAP), numa operação que representou mais um ‘exit’ da Bright Pixel",revela o grupo português, esta quinta-feira, 1 de fevereiro, em comunicado.

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Com a aquisição estratégica agora tornada pública, a Link11 expande a sua presença global e posição no mercado, adicionado aos seus "clientes internacionais bem conhecidos na América do Norte e zona EMEAI" equipas em Israel, nos Estados Unidos e na Sérvia.

 

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"Esta é uma operação muito positiva e que corrobora a nossa tese de investimento. Vimos potencial na equipa da Reblaze, na tecnologia inovadora que criaram e na abordagem a um desafio cada vez mais relevante. Acompanhámos de perto a evolução da empresa nos últimos cinco anos e ficamos satisfeitos por observar dois líderes do setor a partilhar uma visão comum - a de tornar a Internet um lugar mais seguro", afirma Eduardo Piedade, CEO da Bright Pixel.

 

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Para Jens-Philipp Jung, CEO da Link11, esta aquisição representa "um importante marco estratégico" para a empresa, pois está "a combinar" os seus " pontos fortes nas áreas de segurança e observabilidade de rede, aplicativos Web e proteção de APIs e desempenho da Web".

 

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"Estamos muito satisfeitos por poder oferecer um conjunto holístico de proteção web que cobre todas as camadas de segurança relevantes com a nossa oferta expandida de produtos. Esta solução de proteção abrangente oferece às empresas de todo o mundo uma proteção eficaz e eficiente contra uma ampla gama de ameaças cibernéticas", destaca Jens-Philipp Jung.

 

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A Bright Pixel realça que "a solução da Reblaze inclui WAF(Web Application Firewall) de última geração, gestão de bot, segurança de API, prevenção de controlo de contas e deteção de ameaças biométricas e comportamentais", sublinhando que "a plataforma oferece uma proteção abrangente para todas as arquiteturas modernas: desde ambientes privados, públicos, únicos e ‘multicloud’, até ‘containers’ e ecossistemas de código aberto".

 

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"Para clientes empresariais da Fortune 500 e outras organizações inovadoras em todo o mundo, a Reblaze estabeleceu o padrão para proteção webH de classe mundial", remata a Bright Pixel, que soma quase meia centena de investimentos diretos, englobando participações em empresas à escala global, em áreas estratégicas de negócio como a cibersegurança, "infrastructure software", tecnologia aplicada ao retalho, "business aplications" e tecnologias emergentes.

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