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Amazon e Lego unem-se para criar projecto interactivo de legos

A Amazon e a dinamarquesa Lego vão fazer uma parceria que junta os blocos icónicos da fabricante de brinquedos ao programa interactivo de voz da gigante do comércio electrónico.

Bloomberg
02 de Maio de 2018 às 17:21

A Lego e a Amazon vão unir forças para criar um projecto interactivo de legos. As crianças vão conseguir comunicar com a assistente virtual da Amazon, Alexa, através de um programa que conta histórias infantis enquanto brincam com os famosos blocos de construção, segundo adianta a Bloomberg.  

O produto é dirigido a crianças entre os dois e os cinco anos, tendo sido já lançado no Reino Unido e nos EUA esta quarta-feira, 2 de Maio, segundo dados do comunicado da empresa dinamarquesa, citado pela agência noticiosa.

O projecto faz parte de um plano estratégico do CEO da firma, Niels B. Christiansen, para manter a fabricante de brinquedos relevante para uma geração de crianças cuja obsessão com ecrãs diminuiu o interesse por brinquedos físicos.

A Lego obteve até agora resultados díspares nas suas apostas no digital. Enquanto o filme "The Lego Movie" de 2014 e determinados jogos de vídeo alcançaram sucesso, algumas outras grandes apostas da empresa dinamarquesa não atingiram bons resultados.

"Trazer o áudio para esta equação, como acontece com o Lego Duplo Stories, é uma outra forma de as crianças aumentarem a sua experiência com o brincar", afirmou James Poulter, director do sector de plataformas e parcerias da Lego, citado na Bloomberg.

Uma das maiores fabricantes de brinquedos da Europa registou a primeira queda nas vendas em 13 anos em 2017, encerrando uma década de expansão e lucros crescentes. Entre 2010 e 2015, as vendas da Lego mais que duplicaram. Mas o crescimento ocorreu a um ritmo que a empresa dinamarquesa classificou de "sobrenatural" e a organização tornou-se demasiado grande.

Em 2017, as vendas e os lucros caíram quando a Lego teve de reduzir "stocks" com base em projecções excessivamente optimistas. No ano passado, a Lego eliminou cerca de 1.400 empregos, ou seja, perto de 8% da força laboral da empresa dinamarquesa. 

 

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