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Aplicações com acesso ilegal a informações pessoais

Um estudo internacional, divulgado pelo Jornal de Notícias, revela que 83% das aplicações de telemóvel e tablet acedem a dados sensíveis do utilizador.

Negócios 17 de Abril de 2017 às 10:31

Um estudo recente, da consultora Kaspersky, concluiu que 83 em cada 100 aplicações instaladas acedem a dados sensíveis do utilizador. A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) também alertou que as apps pedem acesso a dados desnecessários ao serviço, o que é ilegal.

Este trabalho analisou dados de 17 países, incluindo Portugal, que teve mil participantes, concluiu que "96 em 100 apps Android consegue estar activas sem o utilizador saber e 835 têm acesso a dados sensíveis do utilizador, como contactos, fotografias, mensagens, chamadas", diz a Kaspersky.

Clara Guerra, da CNPD, adiantou, por sua vez, que o pedido destes dados "contraria a lei existente". O director da Kaspersky,

Alfonso Ramirez, alerta que "corremos um grande risco", porque "pode haver falhas nos dispositivos, problemas com bateria ou infecção por malware".

A CNPD reconhece que há aplicações que funcionam como deve ser mas que "deviam fornecer um serviço e não fazer dinheiro com os dados". Para a entidade seria mais correcto cobrar pelo serviço. "É mais honesto, liso e leal do que roubá-los e fazer negócio". 

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