Maioria das empresas já sofreu ataque cibernético, mas apenas um quarto investe na segurança
Estudo da Microsoft e da Marsh mostra que o caminho para a cibersegurança ainda é longo e que as empresas precisam de tomar mais medidas.
Um estudo da Marsh e da Microsoft sobre cibersegurança, intitulado The State of Cyber Resilience, indica que apesar de a grande maioria das empresas (73%) já ter sofrido um ciberataque, apenas um quarto (26%) dos inquiridos diz que há recurso a medidas financeiras para gerir os riscos cibernéticos. Em relação aos tipos de ameaças, a principal é o "ransomware" - um tipo de malware que impede os utilizadores de continuar a aceder ao sistema ou a ficheiros pessoais e exige o pagamento de uma quantia para a devolução do acesso. Outras ameaças também predominantes incluem o "phishing", violações de privacidade ou interrupção de negócios devido a ataques de um fornecedor externo. Já quanto à confiança dos líderes empresariais nas suas capacidades para gerir riscos cibernéticos, esta diminuiu de 19,7% em 2019 para 19% este ano. Por detrás deste sentimento está o aumento de ataques "ransomware" e as mudanças vividas nos últimos anos, tanto a nível de teletrabalho como de transformação digital. Luís Sousa, especialista em cibersegurança da Marsh Portugal, refere no comunicado de apresentação do estudo que "tendo em conta o constante aumento de ataques de ransomware e as inúmeras ameaças que surgem, não é surpreendente que, em comparação com 2019, muitas organizações não se sintam mais confiantes com a sua capacidade para dar resposta aos riscos cibernéticos".
Em relação aos tipos de ameaças, a principal é o "ransomware" - um tipo de malware que impede os utilizadores de continuar a aceder ao sistema ou a ficheiros pessoais e exige o pagamento de uma quantia para a devolução do acesso. Outras ameaças também predominantes incluem o "phishing", violações de privacidade ou interrupção de negócios devido a ataques de um fornecedor externo.
Já quanto à confiança dos líderes empresariais nas suas capacidades para gerir riscos cibernéticos, esta diminuiu de 19,7% em 2019 para 19% este ano. Por detrás deste sentimento está o aumento de ataques "ransomware" e as mudanças vividas nos últimos anos, tanto a nível de teletrabalho como de transformação digital.
Luís Sousa, especialista em cibersegurança da Marsh Portugal, refere no comunicado de apresentação do estudo que "tendo em conta o constante aumento de ataques de ransomware e as inúmeras ameaças que surgem, não é surpreendente que, em comparação com 2019, muitas organizações não se sintam mais confiantes com a sua capacidade para dar resposta aos riscos cibernéticos".
Para este estudo foram entrevistados mais de 600 decisores em todo o mundo, com o objetivo de identificar as várias tendências-chave dos riscos cibernéticos.
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