"Podemos não precisar do iPhone daqui a 10 anos". A previsão (ousada) de um executivo da Apple
Muitos dizem que é louco, outros corajoso. A ideia de que os "smartphones" podem desaparecer, tal como os conhecemos, começa a ganhar tração, especialmente na Apple, onde o iPhone é o produto mais vendido, e também desejado.
Os telemóveis podem tornar-se obsoletos dentro dos próximos anos. A Inteligência Artificial tem vindo a dar ferramentas essenciais aos humanos, mas tem, simultaneamente, aliviado tecnologias, e o mesmo pode acontecer com os "smartphones".
"Podemos vir a não precisar do iPhone daqui a 10 anos", disse Eddy Cue, vice-presidente de serviços da Apple. Há quem lhe chame louco, outros apelidaram-no de ousado por tamanha afirmação.
"As pessoas vão continuar a precisar de pasta de dentes daqui por 20 anos, 40 anos. Podemos não precisar do iPhone daqui por 10. Por mais louco que isso possa soar", disse numa audição do Departamento da Justiça esta semana.
Apesar de se referir diretamente ao produto da Apple, a lógica é na vertente geral: todos os telemóveis ou "smartphones" deixarão de ser utilizados ao longo da próxima década.
Eddy Cue fez uma referência muito própria em relação à obsolência dos produtos. "Matámos o iPod com o iPhone", disse, lembrando a união de realizar várias atividades num único aparelho digital.
"A maioria das empresas tem dificuldade em matar os seus próprios produtos quando surge nova tecnologia, porque têm medo, qual a razão de matar a galinha dos ovos de ouro".
O executivo adiantou que a "IA é uma nova revolução tecnológica", estando a "criar oportunidades" para novas ideias, empresas e produtos.
Ainda assim, os dados atuais não mostram isso. O iPhone mantém-se como um dos aparelhos móveis mais vendido por todo o mundo, colocando a Apple no topo das vendas. Resta saber o que vai acontecer no próximo lançamento e a quantidade de IA que a marca da maçã vai introduzir no sistema.
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