Pharol diz que os seus administradores continuam na Oi
A Pharol contesta o afastamento de Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão da administração da Oi, dizendo que os mesmos não estão na operadora brasileira por conta da empresa portuguesa.
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Para a empresa portuguesa a Oi não pode afastar os dois administradores porque estão na operadora brasileira por conta do plano de recuperação aprovado pelos credores, que previa a criação de um conselho transitório com estes dois elementos. A Pharol diz que "os referidos conselheiros estão actualmente no conselho por escolha unilateral dos directores Eurico Telles e Carlos Augusto Brandão, os únicos responsáveis pela elaboração do Plano de Recuperação Judicial, apresentado sem a anuência ou aprovação do conselho de cdministração ou dos accionistas", diz a Pharol em comunicado.
Por isso, acrescenta que não foi a Pharol a indicar os nomes para o conselho transitório da Oi.
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E considera, mesmo, que a Oi está a prestar informação errada ao mercado. "A divulgação de informação não verdadeira ao mercado e a eventual implementação de tais medidas serão objecto de tratamento em sede própria".
A Oi disse esta quarta-feira que tinham sido afastados da administração Luís Palha da Silva e Pedro Morais Leitão, por estarem em representação da Bratel (empresa da Pharol) que votou favoravelmente as acções contra Eurico Telles e Carlos Brandão na assembleia-geral extraordinária de 7 de Fevereiro.
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Mas assume que privilegiará a arbitragem para dirimir conflitos. "A Pharol informa que, seguindo o melhor entendimento dos seus assessores legais, adoptará todas as medidas adequadas para que prevaleça a legislação societária e processual em vigor no Brasil que prestigia a arbitragem como método de resolução de conflito e adota o princípio da competência-competência, segundo o qual cabe aos árbitros decidir sobre sua jurisdição para solucionar os conflitos que lhes são submetidos", de acordo com o comunicado emitido pela empresa portuguesa.
(Notícia actualizada com mais informações às 17:01)
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