Linha circular do Metro de Lisboa “foi um erro”, diz bastonário dos engenheiros
A Ordem dos Engenheiros avisou em 2018, durante a consulta pública do estudo de impacto ambiental do projeto da linha circular do Metro de Lisboa, que não fazia sentido abandonar a extensão a Alcântara, precisamente a opção que o Parlamento exige agora que seja avaliado como alternativa à linha circular.
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E os argumentos então usados pela Ordem, mantêm toda a atualidade, disse em entrevista à TSF o bastonário Carlos Mineiro Alves, que já foi ele próprio presidente do Metro de Lisboa.
"Eu próprio fui presidente do Metropolitano de Lisboa e foi uma surpresa esta opção de não estender a rede para o lado Ocidental da cidade. De todos os estudos nunca esta opção da linha circular esteve em cima da mesa", afirmou o bastonário dos engenheiros.
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Carlos Mineiro Alves admite, no entanto, que é um absurdo parar tudo nesta altura do processo. Agora, "como diz o povo, temos aqui um molho de brócolos" com a decisão dos deputados, acrescenta.
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A Ordem defende que o alargamento da rede a Alcântara, rejeitado pelo Governo, iria descongestionar o interface entre vários tipos de transportes públicos no Cais do Sodré, garantindo uma ligação sem transbordo à zona de Lisboa com mais emprego, as Avenidas Novas, a partir do comboio vindo de Cascais. Já a linha circular vai sobrelotar mais a estação do Cais do Sodré que já hoje está sobrelotada.
Carlos Mineiro Aires considera que faltou planeamento a este projeto de expansão do metro "o que leva a que agora os cidadãos e a opinião pública estejam chocados com a decisão" de parar tudo.
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