Plano Ferroviário só vai estar “discutido” daqui a um ano
O ministro das Infraestruturas e da Habitação vai dar esta segunda-feira, 19 de abril, o "pontapé de saída para um debate nacional que [quer] muito participado" em torno de um Plano Ferroviário Nacional (PFN).
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Anunciado há menos de um mês no Parlamento, Pedro Nuno Santos diz que tem "este processo pensado para durar um ano" e justifica o prazo alargado por não querer um documento "feito à pressa e apenas pelo Governo".
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Contando com os contributos do poder local, dos operadores e dos utilizadores para fazer uma primeira proposta, o governante detalhou à TSF que a ideia é depois iniciar "uma nova fase que tem como objetivo discutir essa proposta". O processo só terminará no Parlamento "para que o PNF passe a ser Lei".
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A ligação ferroviária a todas as capitais de distrito e a ligação dos terminais de mercadorias aos portos e terminais logísticos vão fazer parte deste plano que, alertou, será de longo prazo, já que "não há capacidade financeira para concretizar toda a rede ferroviária [desejada] no momento zero".
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Em declarações à mesma rádio, o ministro socialista advertiu ainda que não gostava que este debate fosse dominado pela questão do comboio de alta velocidade porque " precisamos é de uma rede ferroviária que chegue a todo o país que sirva a coesão territorial".
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Entre os projetos prioritários, que têm financiamento assegurado no próximo quadro comunitário (2021-2027), estão a modernização da linha de Cascais, a quadruplicação da linha de Sintra entre o Areeiro e a Gare do Oriente, a primeira fase da nova ligação entre Lisboa e Porto, a ligação Porto – Vigo e "a eletrificação do resto da rede que ainda falta eletrificar".
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