Maria Araújo: "Em caso de extravio de matéria classificada, primeiro contacto é com Secretaria Geral da PCM"
A antiga chefe de gabinete de Pedro Nuno Santos explicou esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito à TAP que as indicações que são dadas a membros dos gabinetes ministeriais é que "quando há suspeita de extravio de matéria classificada, confidencial, secreta ou muito secreta se deve entrar contacto com a Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), que faz contacto com SIS ou SIRP".
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Maria Araújo recordou que, para o cargo que ocupa há seis anos, a Secretaria Geral da PCM faz um briefing sobre como lidar com matérias classificadas" e é fornecido um manual de procedimentos, mas frisou que nunca teve uma situação em que tivesse de recorrer a isso, razão por que não se recorda do processo exato.
Esse contacto com a Secretaria Geral da PCM deve ser feito "em caso em que há suspeita em que informação possa ser extraviada, informação que constitua uma ameaça à segurança nacional", salientou.
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"Em situações em que essa ameaça esteja presente, ou que esteja indiciada, o primeiro contacto seria com Secretaria Geral da PCM, que indicaria qual o contacto subsequente", frisou, considerando que nas Infraestruturas "é mais premente esse briefing por causa das infraestruturas críticas".
Maria Araújo confirmou relativamente a Frederico Pinheiro que "tinha por hábito tirar notas nas reuniões em que participava com entidades externas no computador"
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Recusou ainda que antigo adjunto de João Galamba seja uma pessoa violenta e disse ter ficado "perplexa com o episódio da noite de 26 de abril".
"Frederico Pinheiro era uma pessoa bastante cordial e nunca tive conhecimento, direto ou indireto, que tivesse sido incorreto com algum colega do gabinete", afirmou a atual chefe de gabinete do secretário de Estado das Infraestruturas.
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