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Presidente da Mobi.E não vê "drama" na privatização da empresa

Empresa que gere a rede pública de carregamentos de veículos elétricos em Portugal está na lista que o Governo avalia para alienação. "Não vejo, de facto, grande drama numa privatização", defende Luís Barroso.

Luís Barroso presidente MobiE
Luís Barroso presidente MobiE Pedro Catarino
12 de Janeiro de 2025 às 10:45

O presidente da Mobi.E encara a eventual privatização da gestão da rede pública de carregamentos de veículos elétricos com bons olhos e, a título pessoal, defende mesmo um modelo semelhante ao da SIBS, disse em entrevista à Lusa.

O operador da rede pública de carregamento de veículos elétricos integra a lista de empresas que vão ser avaliadas para uma eventual privatização pelo grupo criado recentemente pelo Governo.

Luís Barroso revelou que já houve uma "troca de ideias [com o executivo] sobre essa possibilidade". Lembrando que essa decisão é "uma competência do acionista", sublinha que a gestão da empresa, colaborará "com quem for necessário".

"Não vejo, de facto, grande drama numa privatização", afirmou.

"Aquilo que defendo do ponto de vista pessoal é uma privatização como o modelo da SIBS", que tem como acionistas os bancos, comentou o responsável. "Acaba por ser um instrumento agregador e de desenvolvimento tecnológico ao serviço dos bancos para melhorar as experiências de utilização dos clientes dessas instituições financeiras", referiu.

É nesse sentido que defende, a título pessoal, um modelo do género para a Mobi.E, através da venda de capital quer a comercializadores de energia, quer a operadores de rede.

"A mobilidade elétrica é um mercado muito recente, em franca evolução, e já tem esta matriz agregadora tecnológica. Portanto, parece-me que seria uma boa vantagem para todas as partes dar-lhes uma componente mais privada", acrescentou.

A Mobi.E é a entidade responsável pela gestão da rede pública de carregamentos de veículos elétricos em Portugal que no final de dezembro disponibilizava mais de 5.700 postos de carregamento de acesso público, o que equivale a mais de 10.700 pontos de carregamento, um crescimento anual superior a 36%.

Atualmente, a rede conta com 30 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e cerca de 100 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC).

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