Solverde fecha casinos de Espinho, Chaves e os três do Algarve
Após o Governo ter mandado encerrar escolas, discotecas, bares e similares, sem que tenha anunciado uma só medida de contenção do coronavírus direcionada aos casinos, o grupo Solverde anunciou ao início da noite desta sexta-feira, 13 de março, que "requereu autorização ao Estado português para encerrar todos os seus casinos físicos".
PUB
Em causa estão os casinos de Espinho, Chaves, Vilamoura, Praia da Rocha e Monte Gordo, que fazem do grupo Solverde o segundo maior concessionário do país em receitas, atrás do grupo Estoril-Sol, que explora os de Lisboa, Estoril e Póvoa.
PUB
Com a decisão de encerramento das suas salas de jogo, a Solverde considera que está a "cooperar, deste modo, no esforço coletivo realizado pelo Governo, autoridades e população portuguesa em geral contra a pandemia do novo coronavírus/Covid-19", explica o grupo liderado por Manuel Violas.
PUB
"Esta decisão torna-se efetiva a partir de 14 de Março, por um período previsto de 14 dias", e foi "tomada livre e conscientemente", tendo "em vista proteger" os seus "colaboradores e clientes sem que tenha havido" nestes casinos "qualquer suspeita", garante.
PUB
O casino de Espinho, o maior do grupo Solverde, registou receitas de 48,9 milhões de euros no ano passado, o que representou um decréscimo de 2,3% face ao ano anterior, tendo o maior dos seus três casinos algarvios, o de Vilamoura, recuado 1%, para 19,3 milhões de euros.
PUB
Já os três mais pequenos dos cinco casinos do grupo Solverde obtiveram um crescimento mais magro: o de Chaves viu as suas receitas chegarem perto dos 8,1 milhões de euros (mais 1,2%), enquanto os de Monte Gordo e Praia da Rocha atingiram os 10,1 milhões e os 5,9 milhões de euros, o que traduzem aumentos de 0,9% e 0,08%, respetivamente.
PUB
(Notícia atualizada às 20:12)
A outra guerra
O Nobel da Economia de 2025
Mais lidas
O Negócios recomenda