Taxas de juro: fim de um ciclo
No mês passado, muitos bancos centrais aumentaram as taxas de juro apesar dos problemas no setor bancário. Contudo, o ciclo de subidas está à beira do fim, com consequências importantes para as estratégias de investimento.
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Apesar da turbulência bancária, os bancos centrais mantiveram-se focados na luta contra a inflação. A Reserva Federal dos EUA e o Banco de Inglaterra aumentaram as respetivas taxas diretoras em 0,25%. O Banco Central Europeu e o banco central suíço subiram-nas em 0,50% apesar da queda do Credit Suisse. É verdade que as pressões inflacionistas permanecem elevadas em ambos os lados do Atlântico e até ressaltou de forma surpreende no Reino Unido. Mas, perante o abalo no setor bancário, levantou-se a hipótese de uma paragem ou, pelo menos, uma pausa, no aumento dos juros. Embora as autoridades monetárias tenham mantido o rumo, tomaram, ao mesmo tempo, medidas de emergência para assegurar o financiamento dos bancos em dificuldades e sobretudo suavizaram a retórica anti-inflação.
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