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Sector discute novos conceitos de veículos

A conferência "Generation Mobi.E" que teve lugar no Oceanário na passada segunda-feira procurou analisar a questão da mobilidade eléctrica

27 de Maio de 2011 às 10:23

A conferência "Generation Mobi.E" que teve lugar no Oceanário na passada segunda-feira procurou analisar a questão da mobilidade eléctrica pelos olhos de quem vai usufruir dela de forma plena - as gerações futuras - e procurou fazê-lo tendo em conta vários aspectos relevantes. Um deles é a evolução do carro tal como o conhecemos por forma a que consiga tirar o máximo proveito das infra-estruturas que estão em fase de construção.

O projecto de mobilidade eléctrica que se encontra a ser implementado inclui um segmento apelidado de "Mobicar", que a organização da conferência define como "uma plataforma de investigação e desenvolvimento de novas gerações de veículos" que "permitirá desenvolver novas competências na indústria e estimular novos modelos de negócio, na lógica do veículo como um serviço".

Para discutir o tema foram reunidos à mesma mesa de discussão agentes dos mais variados sectores ligados à indústria automóvel. Desde representantes do Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), a profissionais da INAPAL Plásticos (fornecedora da Autoeuropa), passando por académicos de faculdades de engenharia, todos deram o seu contributo para a discussão fosse proveitosa.

O objectivo foi, assim, debater soluções de vanguarda e de que forma essas soluções podem ser potenciadas numa plataforma de colaboração que estimule a industrialização de novas gerações de veículos.

O carácter pioneiro da experiência portuguesa de mobilidade eléctrica oferece aos agentes do sector automóvel português uma vantagem que não deve ser desperdiçada. Nesse sentido, a discussão deve ser fomentada, para que as conclusões apareçam.

Ideias-chave

Principais conclusões da sessão paralela "MOBICAR"

1. Novas gerações obrigam à diversidade da mobilidade

Os futuros utilizadores obrigam a que os projectos resultem em produtos que ofereçam diversas formas de mobilidade - carro, mota, bicicleta ou outros.

2. Preocupação ambiental

Gerações futuras têm maior consciência ambiental, pelo que a aposta deve ser em materiais leves, "verdes" e compósitos, assim como sistemas inteligentes de acumuladores de energia.

3. Espaço para a inovação disruptiva

Os utilizadores do futuro são exigentes e criativos. Assim, a ousadia tem que ser a regra nas propostas e, consequentemente, o espaço para inovações disruptivas é maior.

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