A semana em oito gráficos: Itália quebra bolsas e catapulta juros. Petróleo soma e segue

As bolsas do Velho Continente registaram uma tendência mista esta semana, mas com mais índices em baixa do que em alta no cômputo das cinco sessões. Já a diminuição de tensões EUA-China sustentou o dólar, ao passo que os receios em torno de um corte da oferta de crude por parte do Irão e da Venezuela impulsionaram os preços desta matéria-prima.
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Carla Pedro e David Santiago 29 de Setembro de 2018 às 09:30

As principais bolsas europeias transaccionaram no vermelho em saldo semanal, com excepção para as praças de Lisboa e de Londres.

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O sector da banca foi o que mais penalizou, sobretudo na sexta-feira, com os bancos italianos a liderarem as perdas. Também o sector automóvel pressionou, numa altura em que os EUA e a União Europeia estão envolvidos numa disputa comercial que pode implicar a imposição de tarifas aduaneiras neste sector.

 

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A justificar grande parte das quedas estiveram os novos objectivos fixados para o rácio entre o défice orçamental e o PIB por parte do governo transalpino. O défice de 2,4% definido para os próximos três anos ameaça abrir uma frente de "guerra" com Bruxelas e pode determinar uma inversão na trajectória de descida da dívida pública da Itália, a segunda maior da Zona Euro – logo atrás da Grécia.

 

Apesar de ter sido uma semana marcada pela incerteza em torno da política italiana e da disputa comercial promovida pelos Estados Unidos, o FTSE e o PSI-20 tiveram desempenhos positivos no saldo de segunda a sexta-feira, se bem que as subidas tenham sido pouco expressivas.

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Já o aliviar de tensões EUA-China sustentou o dólar, ao passo que os receios de menor oferta no mercado do crude devido ao corte proveniente do Irão e da Venezuela impulsionaram os preços do petróleo.

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