China recua e trava queda do yuan
Um dia depois de ter provocado uma desvalorização da sua divisa, o yuan, a China voltou à "arena" para contrariar estas quebras.
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O Banco Popular da China anunciou a venda de títulos de dívida no valor de 30 mil milhões de yuan, uma forma de mitigar a perda de valor da divisa.
A moeda chinesa chegou a registar uma quebra de 2,3% no acumular dos últimos três dias e desceu abaixo da fasquia psicológica dos 7 yuans por dólar, passando a valer menos. O Banco Popular da China fixou, esta segunda-feira, a taxa de câmbio nos 6,9 yuans por dólar, o nível mais baixo desce dezembro de 2008, o que provocou uma queda acentuada da moeda chinesa, que recuou para mínimos de 11 anos. Contudo, a ação posterior do banco central chinês permitiu que a divisa abrisse a cotar nos 7,0699 dólares, onshore, e 7,1397 dólares offshore, acima do "ponto de rutura".
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"O Banco Popular da China está a enviar sinais de que gostaria de mitigar a depreciação de renminbi – ao remediar a relação baixa dólar/yuan e ao anunciar a emissão de títulos do Tesouro offshore", comenta um estratega da Westpac, consultado pela Reuters.
Media chineses indignados com acusações de "manipulador"
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O jornal oficial do Partido Comunista Chinês disse esta terça-feira que os Estados Unidos estão "a destruir a ordem internacional deliberadamente".
O Governo americano determinou que a China está a manipular a sua moeda, revelou o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, num comunicado emitido esta segunda-feira e citado pela imprensa internacional. O Tesouro americano diz ter designado a China como "manipulador cambial" e que vai envolver o Fundo Monetário Internacional (FMI) para eliminar a concorrência desleal.
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Trump já havia acusado a China de uma "grande violação", referindo-se à desvalorização cambial.
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