Com a guerra, investimentos de Buffett batem recorde de 10 anos

Durante o primeiro trimestre, a Berkshire Hathaway do "oráculo de Omaha" apostou em ações como não acontecia há 10 anos, ao aplicar 41 mil milhões de dólares. Chevron e  Activision Blizzard foram os principais focos.
Warren Buffett
Bloomberg
Fábio Carvalho da Silva 02 de Maio de 2022 às 12:01

A guerra na Ucrânia e a inflação parecem ter aberto a porta aos ursos, mas também a Warren Buffett.

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Durante o primeiro trimestre, a Berkshire Hathaway do "oráculo de Omaha" apostou em ações como não acontecia há 10 anos, ao aplicar 41 mil milhões de dólares durante os primeiros três meses do ano, apesar do "benchmark" mundial, o norte-americano S&P 500, ter registado o pior trimestre em dois anos.  

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O grupo ampliou sobretudo as participações na Chevron e Activision Blizzard, segundo a informação avançada pela empresa durante a assembleia geral de acionistas que decorreu este sábado num tribunal em Omaha.

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As participações da Berkshire na Chevron passaram de quase 4,5 mil milhões de dólares no final do ano passado, para 25,9 mil milhões de dólares no final de março.

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Já a presença do grupo na Activision passou de 1,87% no final de 2021 para 9,5% no fim do primeiro trimestre deste ano.

 

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Durante a reunião, a questão da sucessão de Buffett foi ainda patente, ainda que mais por gestos do que por palavras, já que durante o encontro Greg Abel, responsável pelo departamento de operações, sentou-se no palco ao lado do vice-presidente Ajit Jain de Buffett e o eterno parceiro de negócios do "oráculo de Omaha", Charlie Munger.

 

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O encontro foi ainda pautado por duras críticas de Buffett e Munger ao mercados dos criptoativos, com Buffett a admitir que preferia investir em imobiliário urbano e rural do que em bitcoin.

 

"O que faria com a bitcoin? Não iria fazer nada", rematou.

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