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IMF – PIB do 1º trimestre dos EUA revisto em baixa

PIB do 1º trimestre dos EUA revisto em baixa; China irá fazer transição para economia orientada para o consumo; Petróleo com queda acentuada; Ouro em mínimos de quase 1 mês

30 de Junho de 2025 às 12:30

| PIB do 1º trimestre dos EUA revisto em baixa

A contração do PIB anualizado dos EUA no 1º trimestre de 2025 foi revista em baixa de 0.2% para 0.5% no 1º trimestre de 2025, numa revisão que refletiu um abrandamento acentuado das despesas de consumo, que cresceram apenas 0.5% no trimestre, face aos 1.2% anteriormente estimados. O crescimento da procura também foi revisto em baixa de 2.5% para 1.9%. No 4º trimestre de 2024, o crescimento anualizado do PIB foi de 2.4%. O crescimento das importações, com as empresas a antecipar as encomendas antes da entrada em vigor das tarifas do Presidente Donald Trump, foi responsável pela maior parte da queda do PIB. Desde então, o fluxo de importações diminuiu, posicionando o PIB para uma forte recuperação no 2º trimestre. A FED de Atlanta prevê agora que o PIB cresça 3.4% neste trimestre.

O Eur/Usd registou uma semana de valorização significativa, beneficiando do enfraquecimento do dólar mediante perspetivas de uma substituição antecipada de Jerome Powell como presidente da FED e de dados desapontantes da economia dos EUA. Deste modo, o Eur/Usd ressaltou do novo suporte dos $1.1450 e ganhou terreno ao longo das várias sessões da semana até na sexta-feira renovar máximos de setembro de 2021 acima dos $1.1750. O indicador MACD voltou a abrir o seu sinal de compra e a média móvel a 200 dias subiu para perto de $1.0850.

Taxa de câmbio Euro/Dólar americano com valor de 1.1730 USD

| China irá fazer transição para economia orientada para o consumo

O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou estar confiante de que o país poderá manter uma taxa de crescimento “relativamente rápida”, à medida que realiza uma transição de um modelo liderado pela indústria transformadora para um orientado para o consumidor. Qiang acrescentou que a economia chinesa registou uma melhoria constante no 2º trimestre e que, independentemente da evolução do ambiente internacional, a China tem mantido um forte ímpeto para o crescimento. Pequim estabeleceu um objetivo ambicioso de crescimento para 2025 de “cerca de 5%”, embora o mercado preveja que a China possa vir a ter dificuldades em alcançar essa taxa de crescimento nos próximos anos.

Desde meados de abril que o Usd/Cny tem registado uma tendência descendente e a última semana não foi exceção. Deste modo, o par registou mais uma semana de perdas que o levou a renovar, por momentos, mínimos de novembro de 2024 nos 7.1570 yuans. Posteriormente, o Usd/Cny retornou para meados dos 7.17 yuans. O indicador MACD encurtou o sinal de compra que apresentava e a média móvel a 200 dias subiu para 7.2254 yuans.

Usd/Cny renova mínimos de novembro de 2024, cotando nos 7.1570 yuans

| Petróleo com queda acentuada

O petróleo iniciou a última semana com um declínio significativo, com o Brent, na segunda-feira, a registar a maior perda diária desde agosto de 2022, devido ao ataque do Irão a uma base militar dos EUA no Qatar. Mais tarde, o cessar-fogo entre o Irão e Israel contribuiu para a estabilização do preço do petróleo registada nos dias seguintes.

O petróleo abriu a última semana com uma queda acentuada, desde máximos de janeiro de 2025 nos $78.40/barril até aos $64/barril, nível onde encontrou suporte. Nas sessões seguintes, a matéria-prima estabilizou, em torno dos $65/barril.

Petróleo Brent regista queda acentuada desde os $78,40/barril até aos $64/barril

| Ouro em mínimos de quase 1 mês

O ouro teve uma semana de perdas, com o cessar-fogo no Médio Oriente e o acordo comercial entre os EUA e a China, na sexta-feira, a diminuir a incerteza do mercado e a pesar sobre a procura por ativos de refúgio.

O ouro registou uma semana negativa, recuando desde meados dos $3360/onça até, na sexta-feira, registar um declínio significativo e renovar mínimos de quase 1 mês perto dos $3250/onça. O metal precioso tem o próximo suporte no nível dos $3175/onça.

Ouro regista mínimos de quase 1 mês, perto dos $3250/onça

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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