EDP Renováveis e Galp puxam pela bolsa de Lisboa no arranque da sessão

A bolsa de Lisboa começa a sessão desta quarta-feira em alta ligeira, acompanhando a tendência das congéneres europeias que às 08:15 horas também negociavam no verde, mas com ganhos tímidos. O PSI avança 0,11% para os 8.218,75 pontos, depois de na sessão desta terça-feira ter subido mais de 1%.

Depois da sessão forte de ontem, a EDP Renováveis segue em alta, valorizando 0,84% para os 11,97 euros por ação. A cotada está a beneficiar de uma revisão em alta do analista do banco de investimento Citi, segundo a Bloomberg, que mudou a recomendação de "neutral" (o equivalente a manter) para "buy" (comprar). O preço-alvo para os próximos doze meses foi definido nos 13,50 euros, o que representa uma valorização de 14% relativamente ao preço do fecho da sessão desta terça-feira.

Aos primeiros minutos da manhã o "contágio" ainda não se tinha feito sentir por completo na casa-mãe EDP, que negociava a valorizar 0,08% para os 3,884 euros.

A outra força positiva do PSI na manhã desta quarta-feira é a Galp, que valoriza 0,80% para os 17,555 euros por título, num contexto no qual o preço do petróleo está a valorizar e ainda no rescaldo da notícia que dá conta do forte interesse da TotalEnergies em ser o parceiro de referência da empresa portuguesa no complexo de Mopane, na Namíbia.

De destacar que a bolsa de Lisboa estava "partida" no arranque desta sessão, com oito cotadas a negociarem em terreno positivo e outras oito em terreno negativo.

Do lado das perdas, a Sonae (- 0,65%) e a Ibersol (- 0,40%) acumulavam as maiores quebras, mas a maior influência do lado "vermelho" vem da Jerónimo Martins (- 0,39%) e do banco BCP (- 0,12%).

A Mota-Engil, que viu esta semana um "short seller" reforçar a posição na empresa – a Capital Fund Management S.A. reforçou na segunda-feira a sua posição a descoberto na construtora para 0,71% face aos 0,62% que detinha desde 25 de novembro, como detalhou o Negócios nesta terça-feira – cede 0,13% para os 4.670 euros.

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