Entrada do Estado no capital dá salto de 7% à Telefónica mas entusiamo arrefece
A autorização concedida ontem pelo Estado espanhol para que a SEPI, "holding" que gere as participações do estado espanhol, possa comprar até 10% do capital social da Telefónica animou as ações da operadora de telecomunicações no arranque da negociação desta quarta-feira. Na abertura da bolsa de Madrid, as ações da Telefónica dispararam 7%, até aos 3,82 euros. O entusiasmo, contudo, arrefeceu ao longo do dia e as ações da empresa valorizam neste momento apenas 2,64%, cotando nos 3,66 euros. A decisão do Governo espanhol surge na sequência da aquisição pela Saudi Telecom de 9,9% do capital da Telefónica por 2,1 mil milhões de euros. O Executivo espanhol destaca que Telefónica é "uma das principais empresas do país", tendo um "papel-chave" no setor das telecomunicações e outros âmbitos estratégicos. "A presença de um acionista público na Telefónica significa um reforço da estabilidade e, como consequência, permite preservar as capacidades estratégicas e essenciais para o interesse nacional", justifica o Executivo, em comunicado. A Saudi Telecom é apontada como estando a preparar uma oferta pela compra da Altice Portugal, dona da Meo.
Na abertura da bolsa de Madrid, as ações da Telefónica dispararam 7%, até aos 3,82 euros.
PUB
O entusiasmo, contudo, arrefeceu ao longo do dia e as ações da empresa valorizam neste momento apenas 2,64%, cotando nos 3,66 euros.
A decisão do Governo espanhol surge na sequência da aquisição pela Saudi Telecom de 9,9% do capital da Telefónica por 2,1 mil milhões de euros.
O Executivo espanhol destaca que Telefónica é "uma das principais empresas do país", tendo um "papel-chave" no setor das telecomunicações e outros âmbitos estratégicos. "A presença de um acionista público na Telefónica significa um reforço da estabilidade e, como consequência, permite preservar as capacidades estratégicas e essenciais para o interesse nacional", justifica o Executivo, em comunicado.
PUB
A Saudi Telecom é apontada como estando a preparar uma oferta pela compra da Altice Portugal, dona da Meo.
Mais lidas
O Negócios recomenda