Mark Zuckerberg já é o quarto mais rico do mundo

O dono do Facebook viu o valor da sua fortuna disparar no último ano. Mark Zuckerberg tornou-se o quarto mais rico do mundo, a beneficiar da forte subida dos títulos da sua companhia. E o valor do seu património continua a subir.

O valor da fortuna de Mark Zuckerberg atingiu os 50 mil milhões de dólares, segundo o índice de bilionários da Bloomberg, com as 400 maiores fortunas a nível mundial. O dono do Facebook surge agora em quarto lugar da lista, à frente de nomes como Carlos Slim ou Jeff Bezos, e significativamente acima da posição que ocupava na última vez que este "ranking" foi publicado (15º).

As acções do Facebook têm vindo a disparar, depois de um ano de ganhos históricos para as tecnológicas norte-americanas. E nem o elevado nervosismo nos mercados financeiros mundiais está a travar a empresa, que sobe 9,5% em 2016.

Numa semana em que a Alphabet destronou a Apple como a empresa mais valiosa do mundo, o Facebook também viu o seu valor aumentar. A empresa de redes sociais é já a companhia com a quarta maior capitalização bolsista a nível global, depois de ter anunciado na semana passada um conjunto de resultados que ficou acima das previsões dos analistas.

Tecnológicas lideram

Zuckerberg foi o único bilionário entre os cinco mais ricos do mundo que viu a sua fortuna crescer em 2016, numa lista em que os donos de empresas do sector das tecnologias se destacam. Metade dos dez mais ricos no Planeta fez fortuna no sector tecnológico.

Bill Gates continua a ser o homem mais rico do mundo. A fortuna do dono da Microsoft está actualmente avaliada em 78,7 mil milhões de dólares. Já o dono da Amazon, Jeff Bezos, surge na quinta posição desta lista, com um património que vale cerca de 49,1 mil milhões de dólares, depois da quebra de 18% dos títulos em 2016 ter retirado 10,6 mil milhões à sua fortuna.

Carlos Slim também está entre os bilionários que perdem dinheiro em 2016. A fortuna do dono da American Movil diminuiu 3,3 mil milhões de dólares, com a empresa a ser pressionada pela crise económica no Brasil, que representa cerca de 17% das vendas da empresa.