Mercados entre reunião do BCE e pacote de estímulos na China

Bolsas asiáticas somam terreno pelo sétimo dia. É o maior ciclo de ganhos do ano. A ajuda na sessão de hoje veio da decisão das autoridades chinesas de lançar medidas de estímulos à economia através de infra-estruturas, nomeadamente ferroviárias.
Diogo Cavaleiro 03 de Abril de 2014 às 07:45

No dia em que o conselho do Banco Central Europeu se reúne, os investidores estão a negociar animados pelo pacote de medidas que foi esta quinta-feira anunciado na China.

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As autoridades da segunda maior economia do mundo indicaram que iriam vender obrigações no valor de 150 mil milhões de yuans (17 mil milhões de euros). O objectivo é obter recursos para financiar, sobretudo, ligações ferroviárias nas regiões menos desenvolvidas do país e, assim, estimular o crescimento da China.

 

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Entre outras medidas de apoio ao sector da construção, os projectos servem como resposta às indicações de abrandamento de dados económicos como a actividade industrial.

 

“Estamos a começar a ouvir aspectos mais interessantes da parte das autoridades [chinesas] em termos de potencial para o lançamento de estímulos”, comenta à agência Bloomberg o gestor Angus Gluskie.

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Razão pela qual os mercados accionistas asiáticos somaram terreno, depois de o norte-americano S&P 500 ter fixado um novo recorde histórico. O MSCI Ásia Pacífico avança 0,3% para 139,26 pontos. É o sétimo dia de ganhos, o maior ciclo do ano.

 

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Nos mercados nacionais, Hong Kong valoriza 0,4% enquanto Xangai oscila entre avanços e recuos. As empresas chinesas de transportes ferroviário ganham mais de 5%. As bolsas da Austrália e Nova Zelândia ganharam 0,1%, a Coreia do Sul somou 0,2%.

 

Esta quinta-feira, dia em que o euro segue a recuar uns ligeiros 0,05% para 1,3760 dólares, o conselho do Banco Central Europeu irá reunir-se numa altura de abrandamento da inflação na Zona Euro, o que poderá pesar na decisão relativa a dar mais passos na política de suporte de uma flexibilização monetária.

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No mercado petrolífero, os contratos futuros de Brent do Mar do Norte, negociados em Londres, estão a perder 0,04% para os 104,75 dólares por barril, depois de outras três sessões em queda. No final da semana passada, o Brent seguia nos 108 dólares. Já o crude West Texas Intermediate, transaccionado em Nova Iorque, está a perder 0,22% para 99,40 dólares por barril.

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