Tensões na Ucrânia voltam a penalizar Wall Street
O índice industrial Dow Jones encerrou a ceder 0,26% para 16.067,40 pontos. O Standard & Poor’s 500, por seu lado, desvalorizou 0,3% para se estabelecer nos 1.841,13 pontos. Depois de atingir um máximo histórico a 7 de Março, o S&P 500 marca agora a sua maior queda semana desde Janeiro.
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Já o tecnológico Nasdaq recuou 0,35%, a negociar nos 4.245,39 pontos.
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Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico tinham aberto em baixa, devido às tensões entre a Ucrânia e a Rússia, e na sequência de dados económicos abaixo das expectativas, mas a meio da tarde chegaram a conseguir inverter para terreno positivo. No entanto, foi “sol de pouca dura”, com as tensões geopolíticas a terem mais peso no sentimento dos investidores.
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Este domingo a Crimeia referenda a sua independência da Ucrânia, para se tornar num Estado russo, e as atenções estão concentradas naquela região do mundo.
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O abrandamento económico na China e os sinais que indicam que a Reserva Federal norte-americana pode cortar novamente os estímulos à economia também estiveram a pressionar as bolsas norte-americanas, tal como aconteceu na Europa.
A penalizar esteve também a queda da confiança dos consumidores norte-americanos na economia do país, quando os economistas inquiridos pela Bloomberg previam um aumento.
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O índice de confiança dos consumidores, medido pela Universidade de Michigan e pela Thomson Reuters, desceu de 81,6 pontos no final de Fevereiro para 79,9 pontos em Março, um número que ficou aquém das expectativas.
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A estimativa média dos 68 economistas inquiridos pela Bloomberg apontava para uma subida para os 82 pontos.
Um outro indicador divulgado hoje nos EUA mostrou que os preços na produção arrefeceram em Fevereiro. Depois de uma subida de 0,2% em Janeiro, caíram 0,1% no mês passado.
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