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Acordo comercial EUA-Reino Unido dá força a Wall Street. Tecnológicas lideram

O entendimento entre Washington e Londres e a perspetiva de novos acordos animou os índices norte-americanos, com as tecnológicas a receberem um impulso extra das notícias sobre a reversão dos limites às exportações de chips impostos pela Administração Biden.

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wall street bolsa mercados traders Mark Lennihan/AP
08 de Maio de 2025 às 21:15

Os principais índices de Wall Street fecharam em alta esta quinta-feira, impulsionados pelas perspetivas de novos acordos comerciais pela Administração Trump, depois do entendimento anunciado com o Reino Unido.

O índice abrangente S&P500 somou 0,60% para 5.665,02 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,62% para 41.368,57 pontos e o tecnológico Nasdaq acelerou 1,07% para 17.928,14 pontos.

O setor tecnológico beneficiou das noticias de que a Administração Trump pretende reverter os limites às restrições nas exportações de chips implementados no final do mandato de Joe Biden.

No plano comercial, Donald Trump e Keir Starmer anunciaram esta quinta-feira um acordo entre Washington e Londres, o primeiro desde que foram anunciadas as tarifas recíprocas sobre dezenas de países no chamado Dia da Libertação, a 2 de abril.

Embora o Presidente norte-americano tenha dito que vai manter-se uma taxa mínima de 10% e os detalhes tenham sido remetidos para mais tarde, o acordo reforçou as expectativas de que poderão seguir-se mais pactos com parceiros comerciais relevantes dos EUA.

"Há um crescente otimismo de que possam ser alcançados acordos antes do prazo de expiração da pausa nas tarifas recíprocas de 9 de julho", disse o estratega-chefe de investimento da CFRA, Sam Stovall, citado pela CNBC. "Contudo, o início das conversações pode aliviar a pressão para finalizar acordos com outros parceiros comerciais no curto-prazo", alerta.

Para este fim de semana, estão agendadas conversações entre representantes dos EUA e da China, na Suíça, para procurar entendimentos que permitam travar a escalada da guerra comercial e a descida das tarifas de mais de 100% impostas mutuamente entre os dois países. Trump disse esta quinta-feira que as taxas poderão descer se as negociações correrem bem, num dia em que voltou a apelar à compra de ações.

Entre os principais movimentos, a Boeing subiu 3,3%, depois de o secretário do Comércio dos EUA ter dito que o acordo comercial com o Reino Unido poderá resultar na encomenda de dezenas de aviões.

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