Apple e Fed dão gás a Wall Street
As bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas pelo bom desempenho da Apple e num dia em que também digeriram melhor a nova postura da Fed e gostaram.
O Dow Jones fechou a somar 0,84%, para 25.962,51 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avançou 1,09% para 2.854,88 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite, por sua vez, registou uma subida de 1,42%, para 7.838,96 pontos.
Na sessão de ontem, as bolsas do outro lado do Atlântico reduziram as suas perdas – e o Nasdaq chegou mesmo a terreno positivo – assim que se soube que o banco central não tenciona subir a taxa diretora este ano.
A Reserva Federal norte-americana manteve, sem grandes surpresas, a taxa dos fundos federais no intervalo entre 2,25% e 2,5%. Além disso, sinalizou que não haverá subidas este ano, podendo haver um aumento só em 2020. Isto muito à conta da desaceleração da economia dos EUA e a nível global.
Hoje, já com esta notícia mais digerida, os investidores aplaudiram de pé esta postura mais branda da Fed em matéria de política monetária.
"[A decisão da Fed de não subir juros este ano] foi a confirmação de que o mercado tinha razão e que não precisamos de uma política agressiva por parte da Fed", comentou à Bloomberg um estratega da Haverford Trust, Hank Smith.
Por outro lado, a Apple deu também um bom impulso a Wall Street. A empresa da maçã, liderada por Tim Cook, valorizou mais de 4%, em reação a relatórios otimistas feitos por analistas do setor e em antecipação do lançamento do seu serviço de streaming na próxima segunda-feira, dia 25 de março.
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