Bolsa de Lisboa ultrapassa os 8 mil pontos pela primeira vez desde abril de 2011
Depois de algumas sessões de antecipação e de um início de negociação dividido, a subida do PSI levou o índice a passar a fasquia dos 8.000 pontos.
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Já está. A bolsa de Lisboa tocou nesta quinta-feira de manhã os 8.004,98 pontos, ultrapassando assim uma barreira que já não era atingida desde abril de 2011. Este marco simbólico reforça assim o momento positivo que o índice português tem vivido nas últimas semanas.
O principal índice nacional arrancou a sessão de forma tremida, com uma ligeira de valorização de 0,03%. Entretanto, consolidou os ganhos e já avança 0,17% a esta hora, com o BCP a ser o principal impulsionador, ao somar mais de 1,30%.
A bolsa de Lisboa já vinha, nos últimos dias, a "ameaçar" ultrapassar esta barreira, o que não acontecia há mais de uma década.
Recentes valorizações da Mota-Engil, à boleia da oferta pública de aquisição (OPA) à Martifer, e na qual se inclui a construtora portuguesa, ou ganhos do braço para as renováveis da EDP, devido a "ventos" favoráveis do lado de lá do Atlântico, serviram para ajudar o PSI a atingir máximos vistos pela última vez em abril de 2011, altura em que o principal índice nacional ainda agregava 20 cotadas.
Desde o início da semana passada, por exemplo, a construtora portuguesa valorizou mais de 6%, enquanto a EDPR somou cerca de 7,20%.
Neste momento, aos ganhos do único banco cotado, segue-se a Mota-Engil, que valoriza mais de 0,90%, os CTT (+0,76%), a Galp (+0,49%) e ainda a Sonae (+0,15%). Do lado contrário, a EDPR regista perdas de 0,57%, a Nos perde 0,38% e a Altri, Jerónimo Martins, REN, Corticeira Amorim e Navigator cedem menos de 0,20%. Já EDP, Ibersol e Semapa negoceiam inalteradas.
No ano de 2011, o índice de referência da praça nacional - na altura ainda denominado de PSI-20 - “viu” desaparecer 27,6% do seu valor entre janeiro e dezembro, tendo sido mais penalizado nos meses de Verão. Pior do que 2011 só o ano de 2008, quando o gigante Lehman Brothers mostrou que não era grande demais para falir, ano em que o principal índice nacional perdeu mais de metade do seu valor.
(Notícia atualizada com mais informação às 09:51 horas).
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