Há cinco dias que S&P 500 está em recordes. Moderna dá salto com variante delta
As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq a estabelecerem de novo máximos históricos.
O índice Dow Jones fechou a sessão desta terça-feira a somar 0,03%, para se fixar nos 34.292,29 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 avançou 0,03%, para 4.291,80 pontos, o que constituiu um recorde de fecho. Na negociação intradiária atingiu um máximo de sempre, nos 4.300,52 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,19% para 14.528,33 pontos, depois de ter chegado durante a sessão a marcar um recorde nos 14.535,97 pontos.
O bom desempenho das tecnológicas, sobretudo no segmento das tecnologias da informação, continuou a impulsionar o Nasdaq e o S&P 500, numa altura em que os juros continuam baixos.
A travar maiores ganhos – tendo o S&P 500 chegado a negociar no vermelho – estiveram os setores cíclicos, como o financeiro, energético e industrial, devido aos receios em torno do forte aumento de casos de covid-19, sobretudo na Ásia.
Oito dos onze grupos industriais representados no S&P 500 cederam terreno, com as "utilities" (água, luz, gás) a caírem mais de 1%.
Na banca, o movimento foi misto depois do anúncio feito ontem à noite relativo a planos de aumento de distribuição de dividendos e de recompra de ações. O Citigroup e o Wells Fargo recuaram mais de 2%, mas o Morgan Stalney subiu mais de 3% e o Goldman Sachs valorizou 1,06%, o que ajudou a equilibrar a tendência.
Em destaque nos ganhos esteve a Moderna, que fechou a ganhar 5,17% para 234,46 dólares. A farmacêutica esteve a ser impulsionada pelo anúncio de que a sua vacina contra a covid-19 produz anticorpos que protegem contra a variante delta.
A vacina de mRNA produziu anticorpos neutralizantes contra todas as variantes testadas, incluindo delta, beta e eta, informou a empresa num comunicado.
"Além disso, a notícia de que a Índia aprovou a vacina da Moderna para uso emergencial também elevou o sentimento em relação às ações da empresa", salientou Henrique Tomé, analista da XTB.
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