Investidores ficam na incerteza. Efeito Trump leva empresas a reverem perspetivas
Desde a apresentação de contas de 2024 que as cotadas têm vindo a reduzir ou a retirar o "guidance" para os resultados do ano. Nesta "earnings season" os bancos de investimento antecipam que seja prestada maior atenção às perspetivas do que aos resultados, dado o atual ambiente de incerteza.
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Se a época de resultados do primeiro trimestre é habitualmente um catalisador positivo para os mercados acionistas, desta vez "a guerra comercial e a elevada incerteza económica podem ofuscar as contas das empresas", referem os analistas do Deutsche Bank. Ao contrário de outras "earnings seasons", em que os investidores reagem às contas das empresas, neste caso os principais títulos noticiosos e subsequentes movimentos de mercado estão a vir das perspetivas para o ano todo. Até porque o primeiro trimestre, que terminou em março, não deverá ainda refletir um impacto direto ou indireto significativo do aumento das taxas alfandegárias pelos Estados Unidos.
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