Jerónimo Martins sobe quase 5% com investidores a aplaudirem números na Polónia
A retalhista portuguesa está a disparar em bolsa nesta manhã depois de ter apresentado resultados ontem, já depois do fecho de sessão. Apesar da queda no lucro a nível global, os investidores olham para a Biedronka com entusiasmo.
As ações da Jerónimo Martins dispararam 4,75% para os 13,565 euros a meio da manhã desta quinta-feira, o que representa a maior subida intradiária desde os primeiros dias de janeiro deste ano, com os investidores a aplaudirem os resultados na Polónia, apesar de uma queda de dois dígitos global do grupo.
Entretanto, o entusiasmo com a cotação da empresa foi desvanecendo - mas pouco - e a empresa ganha agora cerca de 4%, apesar de a corrida às suas ações continuar, uma vez que foram transacionadas mais ações nesta primeiras horas da manhã (quase 810 mil), do que a média diária dos últimos seis meses (685 mil).
A motivar este desempenho da dona do Pingo Doce estiveram os resultados na operação na Polónia, onde a empresa atua com a Biedronka, que viu o lucro registar uma subida de 6,7% para 13,4 mil milhões de euros no ano passado, numa altura em que a cadeia polaca representa já 70% das vendas de todo o grupo.Este ganho em Varsóvia contrastou com os números globais da Jerónimo Martins que divulgou uma queda de 20% dos lucros para os 312 milhões de euros no mesmo período em análise.
Maria-Laura Adurno, analista do Morgan Stanley, diz à Bloomberg que os ganhos registados nos últimos três meses do ano deverão ser capazes de proteger as margens da Biedronka em 2021 do impacto do imposto sobre o retalho de 1,4% no país. O mesmo referiu Ana Luísa Virgínia, a CFO da Jerónimo Martins, que na "conference call" na ressaca dos resultados admitiu que a empresa espera que a Biedronka seja capaz de proteger os lucros na Polónia, mesmo com o novo imposto. A Biedronka tem "diferentes formas de mitigar" o impacto deste novo imposto. Atualmente a empresa nacional tem 14 notas de investimento a recomendarem comprar as suas ações, enquanto que dez dizem que o melhor será manter e apenas duas se referem à Jerónimo Martins com pessimismo, aconselhando vender os títulos. Só hoje, após a divulgação dos resultados, seis bancos de investimento fizeram uma revisão às suas avaliações da Jerónimo Martins, mas sem qualquer alteração nem à recomendação, nem ao preço-alvo que se mantém em nos 15,36 euros por ação - fazendo uma média de todas bancos - o que representa um retorno potencial de 13% face ao fecho de ontem. Até ao momento, a empresa cai mais de 2% no ano.
O mesmo referiu Ana Luísa Virgínia, a CFO da Jerónimo Martins, que na "conference call" na ressaca dos resultados admitiu que a empresa espera que a Biedronka seja capaz de proteger os lucros na Polónia, mesmo com o novo imposto. A Biedronka tem "diferentes formas de mitigar" o impacto deste novo imposto.
Atualmente a empresa nacional tem 14 notas de investimento a recomendarem comprar as suas ações, enquanto que dez dizem que o melhor será manter e apenas duas se referem à Jerónimo Martins com pessimismo, aconselhando vender os títulos.
Só hoje, após a divulgação dos resultados, seis bancos de investimento fizeram uma revisão às suas avaliações da Jerónimo Martins, mas sem qualquer alteração nem à recomendação, nem ao preço-alvo que se mantém em nos 15,36 euros por ação - fazendo uma média de todas bancos - o que representa um retorno potencial de 13% face ao fecho de ontem.
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