Lisboa contraria Europa sob pressão do grupo EDP
O PSI encerrou a sessão no vermelho, num dia em que um possível acordo EUA-China animou as praças europeias. O grupo EDP penalizou o índice, enquanto os ganhos de mais de 3% da Galp travaram maiores perdas.
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta segunda-feira, contrariando os ganhos verificados a nível europeu, com as praças animadas pela perspetiva de finalização de um acordo comercial EUA-China.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,21% para 8.352,01 pontos, com seis dos seus 16 títulos no vermelho, depois de três sessões consecutivas de ganhos.
O grupo EDP pressionou o índice, depois de uma série de cortes de recomendações sobre as ações da cotada. A EDP Renováveis cedeu 3,30% para 12,88 euros, enquanto a EDP perdeu 2,32% para 4,302 euros.
O JPMorgan, o Citi e o Deutsche Bank estão mais pessismistas em relação ao desempenho das duas cotadas em bolsa e cortaram as recomendações de comprar para manter os títulos.
A Navigator também foi penalizada, mas por um corte de preço-alvo, ao cair 2,67% para 2,99 euros. O CaixaBank BPI cortou o "target" da papeleira em 80 cêntimos.
A Galp impediu maiores perdas para o índice, ao disparar 3,49% para 17,50 euros, no dia em que apresentou os resultados referentes aos primeiros nove meses do ano. O lucro da petrolífera subiu 9% para 973 milhões de euros até setembro.
As construtoras também tiveram um desempenho positivo, com a Teixeira Duarte a subir 3,55 euros para 0,70 euros e a Mota-Engil a subir 2,00% para 6,13%.
Entre os pesos pesados, a fechar no verde estiveram o BCP, que valorizou 1,50% para 0,7714 euros, e a Jerónimo Martins, que subiu 0,99% para 20,42 euros.
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